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Silicália: empresa que não negoceia escolhe a luta

«A empresa recebe-nos, responde, mas a resposta é sempre não e que não há condições». Por uma efectiva negociação, os trabalhadores da Silicália estiveram em greve ontem e retomam no próximo dia 16 de Março.

Créditos / diariodosul.com.pt

Os 140 trabalhadores da Silicália Portugal – Indústria e Comércio de Aglomerados de Pedra, empresa com actividade junto à central termoeléctrica do Pego, em Abrantes, deram início à sua greve às 22h da noite de segunda-feira, terminando o processo às 23h59 de terça.

Entre as principais reivindicações está um aumento salarial digno para todos os trabalhadores da empresa, assim como o aumento do valor do subsídio de alimentação; «a reposição dos subsídios de turno indevidamente retirados; um seguro de saúde para todos e a eliminação dos factores de risco que originam as doenças profissionais».

Tudo isto só será possível com uma «efectiva negociação» com o sindicato. Até agora, a empresa limita-se a ouvir as reivindicações e marcar reuniões em que, impreterivelmente, afirma não ter condições para fazer absolutamente nada (nem sequer discutir uma aproximação mínima às propostas dos trabalhadores).

Em declarações à Agência Lusa, António Costa, dirigente do STCCMSCS/CGTP-IN, considera que a Silicália tem «todas as condições para negociar»: «não digo a todas as matérias, mas a grande parte delas. A empresa recebe-nos, responde, mas a resposta é sempre não e que não há condições. E, ao longo dos anos, tem sido isto».

É bom que, com esta greve, a empresa «perceba que os trabalhadores da Silicália merecem respeito e que sem estes trabalhadores também não andará para a frente».

Este é o primeiro de duas jornadas de luta convocadas pelos trabalhadores, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas (STCCMCS/CGTP-IN). Às 22h de dia 15 de Março começa nova greve, abrangendo a totalidade de dia 16.

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