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Sem dourar a pílula, trabalhadores do sector farmacêutico exigem aumento de 125 euros

A proposta da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) é de um aumento generalizado de 5%, insuficiente para a actual situação. Trabalhadores não abdicam da reivindicação inicial.

Créditos / Pixabay

«A produção de produtos farmacêuticos continua a ser um sector com resultados financeiros bastante positivos e com lucros colossais», refere, em comunicado, a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN). No entanto, a actualização salarial deverá limitar-se aos 5%.

É um valor que «não traduz o desempenho do sector, nem é suficiente para enfrentar a situação actual». A situação é particulamente grave, já que «todos os indicadores apontam num agravamento da situação já de si muito preocupante e que se tem traduzido numa perda de rendimento brutal das famílias e do poder de compra das mesmas».

As negociações persistem entre as estruturas sindicais e a APIFARMA. A Fiequimetal não abdica da reivindicação de 125 euros de aumento nos salários, a «redução progressiva do horário de trabalho para as 35 horas semanais, sem perda de retribuição», a regulamentação do trabalho por turnos, o «direito a folgar no dia de aniversário e a instituição dos 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores, sem nenhum condicionalismo».

A federação sindical não deixa ainda de ressalvar a necessidade da criação de um regulamento de trabalho por turnos para o sector. A Fiequimetal insta todos os trabalhadores das empresas do sector farmacêutico, conjuntamente com os nossos sindicatos, a tomar a iniciativa de colocar este assunto na ordem do dia, onde quer que o trabalho por turnos exista.

Através de acções colectivas (como «abaixo-assinados»), é indispensável fazer chegar esta exigências às administrações de empresas, refere a estrutura sindical.

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