Segundo informação avançada num comunicado pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo de Aviação Civil (SNPVAC), «após uma série de violações em matérias parentais, a companhia aérea foi finalmente obrigada a respeitar o regime de parentalidade em vigor em Portugal». O sindicato informa que obteve pareceres favoráveis da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego nestas matérias e acusa a Ryanair de continuar a desrespeitar a lei do nosso país.
Revela, no entanto, que a «principal vitória alcançada» recai sobre a decisão proferida pelo Tribunal da Relação de Lisboa, que condenou a Ryanair a pagar os subsídios de férias e de Natal a um antigo trabalhador, despedido sem justa causa, desde o início do contrato, confirmando a sentença proferida em primeira instância. Subsídios que, critica o SNPVAC, «até então nunca foram pagos pela companhia irlandesa aos seus trabalhadores».
«Após vários anos de avanços e recuos, os tripulantes de cabine da companhia Ryanair/Crewlink a operar em Portugal começam finalmente a ver os seus direitos reconhecidos, ainda que apenas após recurso a tribunais, para que estes sejam respeitados pela empresa irlandesa», elucida.
O SNPVAC denuncia ainda que a Ryanair «optou por uma política de opressão» junto dos trabalhadores, destacando a «série de despedimentos sem justa causa» e «uma política de medo e de verdadeiro assédio dentro da empresa».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui