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Protestos em supermercados exigem mais direitos laborais

Em Peso da Régua e Vila Real, os trabalhadores estiveram à porta do Continente e do Pingo Doce, respectivamente, exigindo a negociação do contrato colectivo de trabalho e a melhoria das condições laborais.

Acção de protesto no Continente de Peso da Régua
Acção de protesto no Continente de Peso da Régua Créditos / CESP

Os protestos, promovidos ontem pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (CESP/CGTP-IN), tinham em comum a exigência de negociação do contrato colectivo de trabalho.

No Continente/Modelo de Peso da Régua, os trabalhadores reclamam o fim da tabela B, que estabelece que um trabalhador com a mesma categoria profissional, a desempenhar as mesmas tarefas e com a mesma carga horária, receba um salário mais baixo se não trabalhar nos distritos do Porto, Lisboa e Setúbal. O aumento dos salários em 90 euros para todos é outra das exigências dos trabalhadores.

«A Sonae, proprietária dos supermercados Continente Modelo e presidente da associação patronal das empresas da grande distribuição, tem arrastado o processo negocial do contrato colectivo com a insistência do banco de horas, a redução do valor pago pelo trabalho extraordinário e a manutenção da tabela B, para manter a exploração e os baixos salários», pode ler-se na nota enviada à imprensa.

Tendo em conta que o salário mínimo nacional aumentou para os 635 euros e que o contrato colectivo de trabalho não é revisto desde 2016, na prática deixou de existir progressão na carreira neste sector, denunciam.

No Pingo Doce de Vila Real, os trabalhadores concentrados em protesto exigiram a negociação do contrato colectivo de trabalho «sem contrapartidas», o fim da discriminação salarial entre trabalhadores, um aumento mínimo de todos os salários em 90 euros e a valorização da carreira profissional, «de forma a que os trabalhadores com mais anos de casa vejam reconhecido o seu trabalho e categoria profissional».

Os trabalhadores denunciam que a empresa, que é vice-presidente na Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), continua a «insistir no banco de horas» e na redução do valor pago pelo trabalho extraordinário.

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