Sindicato da Hotelaria do Algarve promoveu desfile

Protesto contra a repressão patronal em Vilamoura

Trabalhadores da hotelaria e populares de Vilamoura manifestaram-se, ontem, contra a repressão patronal no sector do Turismo. A acção visa exigir a reintegração de sindicalistas despedidos no Crowne Plaza.

O desfile percorreu as ruas de Vilamoura durante a tarde de ontem
Créditos / Sindicato da Hotelaria do Algarve

O desfile partiu às 15 horas do Hotel Crowne Plaza Vilamoura, onde três trabalhadores, activistas sindicais, foram despedidos após participarem numa acção de protesto na qual distribuíram um comunicado a denunciar a degradação dos salários e das condições de trabalho, «os milhares de euros devidos aos trabalhadores» por trabalho suplementar não pago, o aumento da precariedade e da repressão patronal.

«Os trabalhadores despedidos, dirigentes, delegados e activistas sindicais do Sindicato da Hotelaria do Algarve e de outras estruturas representativas de trabalhadores e população em geral» percorreram as rua de Vilamoura em direcção à Marina, «onde se concentraram em frente ao Hotel Olympus, para fazer a denúncia pública deste ataque do patronato da hotelaria contra os direitos dos trabalhadores e o regime democrático», lê-se no comunicado de imprensa da estrutura sindical.

Os sindicalistas despedidos e o coordenador do Sindicato da Hotelaria do Algarve estiveram reunidos na quarta-feira com a secretária de Estado do Turismo e aguardam o agendamento de novos encontros com o ministro do Trabalho e com o presidente da Câmara Municipal de Loulé.

O objectivo é «denunciar o aumento da repressão patronal sobre os trabalhadores, que exigem a melhoria dos salários e das condições de trabalho, denunciar o aumento acentuado da exploração e do empobrecimento no sector e exigir medidas urgentes para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e a qualidade do serviço prestado», referem.

A luta pela reintegração dos trabalhadores despedidos vai continuar, promete o sindicato, «até que se faça justiça e os trabalhadores regressem aos seus postos de trabalho e vejam os seus direitos respeitados, nomeadamente o direito a viver condignamente».

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