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Professores esbarraram num «muro de intransigência»

No regresso às negociações, após o diploma do Governo ter sido chumbado, a ampla frente sindical dos professores afirma que a tutela voltou a apresentar a mesma proposta «sem mudar uma única vírgula».

«Rigorosamente igual, sem mudar uma vírgula» foram as palavras escolhidas pelo secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, para descrever a posição do Governo na reunião de ontem, no Ministério da Educação.

«É um problema sério e grave, porque o Governo de Portugal, do PS, insiste em desrespeitar a lei, está a criar uma discriminação intolerável entre os professores do continente e os das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, e a tentar apagar os anos de serviço que os professores trabalharam com os seus alunos nas escolas», afirmou.

Recorde-se que esta reunião negocial surge após o Governo ter sido obrigado, tanto pelo veto do Presidente da República, como pela aprovação do Orçamento do Estado para 2019, a retomar as negociações e a ter efectivamente de chegar a um acordo com a ampla frente sindical.

Porém, o Governo mantém-se intransigente e insiste no apagão de cerca de 70% do tempo de serviço congelado, insistindo nos dois anos e dez meses, uma perda que, para os professores, é «inaceitável». Estes exigem a contagem dos mais de nove anos, de forma faseada, seguindo a resolução aprovada na Assembleia da República, que recomenda a contabilização de todo o tempo de serviço congelado na Administração Pública.

«Os professores não deixam que governo algum lhes meta a mão ao tempo de serviço que cumpriram», afirmou Mário Nogueira, explicando que os representantes dos vários sindicatos vão reunir-se esta terça-feira para discutir e decidir «se vale a pena perder mais tempo em reuniões» face à recusa sistemática do Executivo.

O porta-voz da frente sindical dos professores, das dez estruturas sindicais do sector, voltou a sublinhar que estão «confiantes de que o problema vai resolver-se» durante esta legislatura, remetendo para o Parlamento a resolução do diferendo.

Com agência Lusa

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