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|precariedade

Prazos e sobrecarga laboral são caldo para acidentes de trabalho 

A pressão dos prazos e a sobrecarga de trabalho afectam mais de 40% da população empregada, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estudos indicam que o assédio moral é uma realidade que está a aumentar no meio laboral.
Créditos / iStock

De acordo com o INE, em 2020, 165,1 milhares de pessoas dos 15 aos 74 anos, empregadas no segundo trimestre ou nos 12 meses anteriores, referiram ter tido pelo menos um acidente de trabalho durante esse período, representando 3,2% da população empregada. Em 2013, esta percentagem era de 4%, indica.

A ocorrência de acidentes de trabalho continua a ser referida principalmente por pessoas dos 35 aos 44 anos (3,5%) e mais por homens (3,7%) que por mulheres (2,6%), sinaliza.

Segundo o INE, em 2020, os trabalhadores da construção já não são os mais afectados pela ocorrência de acidentes de trabalho nos 12 meses anteriores à entrevista, registando-se uma diminuição do risco de acidentes nesta actividade, de 5,8% em 2013, para 4%.

Em 2020, 482,5 milhares de pessoas dos 15 aos 74 anos referiram ter tido algum problema de saúde causado ou agravado pelo trabalho, menos 56,7 milhares de pessoas que em 2013.

Os problemas de saúde continuam, segundo o INE, a afectar principalmente as mulheres, com 7,8%, em comparação com 5,9% no caso dos homens. A existência de problemas é mais frequente a partir dos 55 anos de idade.

Os problemas ósseos, articulares ou musculares, no seu conjunto, foram identificados em 2020 como os mais graves por 59,9% da população com pelo menos um problema de saúde relacionado com o trabalho.

No segundo trimestre, 82,2% das pessoas empregadas indicaram que estavam expostas a factores que podiam afectar a saúde física no seu local de trabalho, mais 6,6 pontos percentuais que em 2013. Os movimentos repetitivos da mão e do braço foram os mais frequentemente referidos pelos inquiridos (66,3%).

Por outro lado, 54% das pessoas empregadas referiram a exposição a factores de risco para a saúde mental no seu local de trabalho, mais 17,2 pontos percentuais do que em 2013.

Do conjunto de factores individualizados no inquérito, foram identificados com maior frequência a forte pressão de prazos ou a sobrecarga de trabalhos (43,1%) e o contacto com pessoas problemáticas, mas não violentas (clientes, pacientes, alunos, cidadãos, etc.), com uma prevalência de 37,1%.

Com agência Lusa

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