No decorrer da acção de protesto, delegados do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) entregaram aos transeuntes um documento em que se alerta para «o avançado estado de degradação» do edifício onde se localiza o supermercado, que «corre o risco de ruir», e para o perigo daí decorrente «para a saúde de trabalhadores e clientes».
Em virtude da «antiguidade do edifício e da falta de manutenção», as falhas ao nível da segurança «são enormes», denuncia o sindicato, acrescentando que «um trabalhador sofreu já um acidente de trabalho gravíssimo, que o deixou com uma incapacidade para o resto da vida».
«Um dos maiores riscos está no tecto», que pode desabar a qualquer momento, tendo em conta que «as mercadorias da loja estão no piso superior, criando uma sobrecarga», denuncia o CESP.
A isto junta-se um problema de infiltrações no telhado, «que faz escorrer água para zonas onde se encontram fornos e instalações eléctricas», lê-se no texto distribuído à entrada da loja da Graça.