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|Autoeuropa

Eleições para a comissão de trabalhadores decorrem amanhã

A luta vai até ao voto na Autoeuropa

Os trabalhadores da Autoeuropa, em Palmela, votam esta terça-feira para eleger os seus representantes, que terão que enfrentar a intenção da administração de desregular os horários de trabalho.

Trabalhadores da Autoeuropa concentrados à entrada da fábrica de automóveis durante a greve contra o trabalho obrigatório ao sábado, em Palmela, 30 de Agosto de 2017.
Trabalhadores da Autoeuropa concentrados à entrada da fábrica de automóveis durante a greve contra o trabalho obrigatório ao sábado, em Palmela, 30 de Agosto de 2017.CréditosRui Minderico / Agência Lusa

As eleições para a comissão de trabalhadores da Autoeuropa estão agendadas para amanhã, a que se apresentam seis listas, após o chumbo pelos trabalhadores do acordo sobre o trabalho ao sábado.

Os membros da lista maioritária da comissão cessante demitiram-se depois de 75% dos trabalhadores da unidade da Volkswagen em Palmela rejeitarem o acordo em referendo e cumprirem um dia de greve contra a desregulação dos horários, que paralisou a produção por completo, a 30 de Agosto.

Uma das listas é encabeçada pelo coordenador demissionário, Fernando Sequeira, que substituiu o dirigente do BE António Chora – reformado após ver um pré-acordo que negociou com a empresa rejeitado pela maioria dos trabalhadores –, e procura manter a posição maioritária na comissão de trabalhadores, com quem a administração da empresa estabeleceu um canal de negociação privilegiado.

A atitude da Autoeuropa insere-se na estratégia explicitada por António Damasceno Monteiro, num artigo na Análise Social, em 2000, em que justifica o diálogo com a comissão de trabalhadores por esta não poder convocar greves – competência reservada aos sindicatos –, e por permitir influenciar as escolhas e controlar o processo negocial, ficando a administração com a faca e o queijo na mão.

Por outro lado concorre a lista C, integrada por trabalhadores que se destacaram na luta contra a desregulação dos horários de trabalho, como já aconteceu com a intenção de impor o banco de horas na empresa.

Concorrem ainda outras quatro listas, o que torna estas eleições as mais concorridas para o órgão representativo dos trabalhadores.

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