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Luta dos enfermeiros mantém-se mas com alterações

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) convocou greve, amanhã, em cinco distritos. Na sexta-feira, o protesto é nacional e a concentração prevista para este dia foi desconvocada.

O SEP exige a aplicação imediata das 35 horas de trabalho a todos os enfermeiros
O SEP exige a aplicação imediata das 35 horas de trabalho a todos os enfermeirosCréditos

São dois dias de greve pela aplicação imediata das 35 horas de trabalho a todos os enfermeiros, incluindo aqueles com contratos individuais de trabalho (CIT), pela admissão de mais enfermeiros e pela reposição do valor integral das horas de qualidade e extraordinárias.

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais comunga das reivindicações e convoca, também para amanhã, uma greve nacional de 24 horas, no Serviço Nacional de Saúde.

O plano nacional de luta do SEP acontece, amanhã, nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Castelo Branco, Santarém e Faro. Todos os restantes fazem greve a 29 de Julho. 

Esta acção, marcada no passado mês de Junho, previa dois dias de greve nacional e uma concentração, que o SEP deixou cair em resultado das negociações com o Governo. 

A proposta de lei que o Ministério da Saúde tinha em cima da mesa colocava em causa a autonomia dos enfermeiros; revogava a possibilidade de os enfermeiros fazerem diagnósticos e prescreverem intervenções de enfermagem, limitando tudo ao «acto médico». No seguimento das negociações realizadas durante este mês, o Ministério da Saúde remeteu uma nova proposta ao sindicato onde a questão da autonomia é respeitada.

A greve mantém-se devido ao que o SEP designa por «inqualificável recuo do Ministério das Finanças» acerca do normativo para aplicação das 35 horas aos CIT. O sindicato denuncia que, depois de o protocolo estar assinado por todos (representantes dos hospitais EPE, Ministérios da Saúde e Finanças e SEP), o Ministério das Finanças se «escudou» no processo de chantagem das «sanções» e no Brexit para evitar cumprir o que já tinha assinado. O SEP esclarece que este recuo discrimina cerca de 9000 enfermeiros e, por isso, mantém o plano de luta. 

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