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Montante equivale a seis anos de trabalho

Hospital de Coimbra deve 18 500 horas a enfermeiros

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra deve mais de 18 mil horas extraordinárias aos enfermeiros do Hospital Pediátrico. A instituição é ainda acusada de violar os direitos de parentalidade, ao revogar o horário fixo.

Sindicato afirma que os enfermeiros sofrem de uma sobrecarga horária imensa que põe em causa a sua vida e o bom funcionamento do SNS
Sindicato afirma que os enfermeiros sofrem de uma sobrecarga horária imensa que põe em causa a sua vida e o bom funcionamento do SNSCréditos

A denúncia de ambas situações foi feita ontem pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), numa conferência de imprensa realizada à porta do Hospital Pediátrico de Coimbra.

O SEP salientou que o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) deve um total de 18 500 horas extraordinárias aos enfermeiros do Hospital Pediátrico, aproximadamente seis anos de trabalho, classificando o caso como uma «brutal e crónica dívida sem solução».

Um problema que provém da «carência crónica de enfermeiros», afirma o SEP, que só pode ser resolvido com a contratação imediata dos 200 enfermeiros em falta nestes hospitais. Caso contrário, o problema persistirá, mesmo com a directiva do Ministério da Saúde para saldar a dívida, de forma faseada, até o fim do ano passado. «Algo que, inaceitavelmente, não foi feito», acrescentou.

Além disso, o sindicato denunciou que, há dois dias, o CHUC revogou o direito da parentalidade, acabando com o horário fixo de segunda a sexta-feira que estava consagrado a estes profissionais com família. A medida abrange todos os profissionais do CHUC.

Em declarações aos jornalistas, Paulo Anacleto, dirigente do SEP, afirmou que, ao revogar esta norma, o CHUC coloca em causa a vida pessoal «de quem tem atribuído esse tipo de horário, o que, ironia das ironias, em vésperas do 8 de Março, é um ataque frontal aos direitos de parentalidade».

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