A greve tem como objectivos o pagamento de todas as dívidas aos trabalhadores, o pagamento pontual da retribuição mensal e o cumprimento integral do PER (plano de recuperação da empresa), informa a estrutura sindical num comunicado de imprensa.
«A Padaria Nacional de Guimarães recorreu a um PER há cinco anos e devia ter pago os créditos detidos pelos trabalhadores em 60 prestações». Contudo, a «empresa apenas pagou duas prestações, e só o fez porque os trabalhadores reclamaram», explica o Sindicato da Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN).
Depois, mesmo com as reclamações de trabalhadores e sindicato, «a empresa não pagou mais nenhuma prestação», tendo para tal alegado que «podia pagar todos os créditos no final». «Ora, terminado o prazo, a empresa não pagou as dívidas que tem aos trabalhadores», esclarece o texto.
O SHN lembra ainda que a aprovação do PER pressupunha «o pagamento pontual dos salários» e que, apesar disso, a Padaria Nacional de Guimarães nunca pagou pontualmente o salário mensal: pagou-o sempre em duas ou três prestações mensais.
Por isso, os trabalhadores decidiram avançar para a greve no dia 1 de Setembro, no âmbito da qual irão realizar uma concentração, às 9h, junto à sede da empresa, em Guimarães.
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