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Greve na FNAC com grande adesão

Trabalhadores realizam esta quinta-feira, 30 de Novembro, uma greve por aumentos salariais e melhores condições de trabalho perante posição inflexível da empresa.

Paralalemente à greve nos locais de trabalho, o CESP/CGTP-IN promoveu uma concentração à porta da sede da empresa em Lisboa.
Paralalemente à greve nos locais de trabalho, o CESP/CGTP-IN promoveu uma concentração à porta da sede da empresa em Lisboa.Créditos

Dados avançados por Célia Lopes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), indicam «uma grande adesão da parte do trabalhadores à greve convocada». Todas as lojas estão afectadas, algumas com sectores inteiros inoperacionais, e os armazéns em Alverca paralizados acima dos 50%.

Além da greve nos locais de trabalho, os trabalhadores realizaram uma concentração à porta da sede da empresa, em Lisboa, onde foi aprovada uma moção em que afirmam «intensificar a luta até verem satisfeitas as suas justas reivindicações».

Em declarações feitas ao AbrilAbril, Célia Lopes afirmou que foram constatados pelo CESP vários casos de ameaças de despedimento sobre trabalhadores caso fizessem greve e promete que «tais casos serão investigados».

Em causa nesta greve estão várias reivindicações de longo prazo a que a empresa continua a recusar ou adiar a sua resolução, situação pela qual foi convocado o protesto desta quinta-feira.

«Exigimos a satisfação das justas reivindicações dos trabalhadores»

A necessidade urgente de aumentos salariais gerais, no valor de 40 euros, é uma das principais reivindicações. A FNAC recusa esse aumento e remete a questão para futuras avaliações. A empresa é acusada de pagar o mínimo possível enquanto exige dos trabalhadores trabalho especializado e a máxima dedicação.

Na questão das férias também não há entendimento. A reivindicação é de 25 dias úteis de férias, de momento têm 22, e a empresa só dá dois em função da assiduidade. Tal oferta é rejeitada pois penaliza também quem falta por razões justificadas como em casos «de assistência inadiável a filho menor de 12 anos ou em casos de morte de familiares».

Trabalhadores exigem ainda horários humanizados em oposição a «horários com oscilações e variações de um dia para o outro» e que «impedem a conciliação da vida profissional, pessoal e familiar».

O mesmo acontece para as horas extraordinárias, pelas quais o CESP exige que sejam pagas na totalidade conforme previsto. A empresa é ainda acusada de não cumprir com os critérios e tempos de compensação e o pagamento das horas trabalhadas ao abrigo do regime de banco de horas que ela própria criou.

Entre outras reivindicações defendidas pelos trabalhadores constam «a correcção integral da carreira profissional dos operadores de armazém e logística, equiparando-a à carreira dos operadores de loja», «a integração, nos quadros da empresa dos trabalhadores com vínculo precário», «a contração de mais trabalhadores para colmatar as necessidades constantes», «o cumprimento integral do contrato colectivo de trabalho» e o «fim da imposição do banco de horas nos novos contratos».

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