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|administração pública

Greve da Administração Pública começa em força

São divulgados os primeiros dados da greve convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública para esta sexta-feira: em vários concelhos, a área da higiene urbana e dos resíduos sólidos estão com adesão de 100%.

Trabalhadores a fazer piquete de greve no estaleiro municipal da Amadora, 27 de Outubro de 2017
Trabalhadores a fazer piquete de greve no estaleiro municipal da Amadora, 27 de Outubro de 2017Créditos / STAL

Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN), «as primeiras horas da greve registam uma forte adesão, afectando um grande número de serviços de recolha do lixo e higiene urbana».

Os dados conhecidos na Administração Local «revelam uma forte adesão à greve», destacando «paralisações ou forte afectação dos serviços de higiene urbana e resíduos sólidos» em concelhos como Almada (100%), Amadora (80%), Évora (100%), Funchal (80%), Loures (100%), Moita (100%), Palmela (100%), Seixal (100%), Setúbal (100%) e Sintra (96%).

Os trabalhadores da Administração Pública estão esta sexta -feira em greve uma vez que consideram que o Orçamento do Estado para 2018 fica aquém das reivindicações apresentadas.

Os trabalhadores defendem aumentos salariais, que não acontecem desde 2009, e consideram insuficiente «o descongelamento das progressões/mudanças de carreira de forma faseada e podendo não abranger todos os trabalhadores», refere um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro.

Os trabalhadores exigem as 35 horas para todos os trabalhadores que exercem funções públicas, independente do vínculo e «a Reposição da Dignificação Profissional das carreiras, nomeadamente, a definição de conteúdos de acordo com as especificidades funcionais de cada sector».

É ainda exigido o fim da precariedade, a reposição da fórmula de cálculo das pensões e condições gerais de aposentação com 36 anos de serviço (independentemente da idade), assim como o fim da municipalização de competências na prestação de serviços públicos que cabe ao Estado garantir e o fim de todos os processos e formas de privatização e externalização de serviços públicos.

Para além da administração central e local, vários sectores estão em greve neste dia, como é o caso dos professores, enfermeiros ou civis das forças armadas, também em luta pelas suas reivindicações específicas.

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