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Galpgeste atrasa resposta ao caderno reivindicativo para 2020

O caderno reivindicativo foi entregue a 14 de Julho mas, cerca de um mês e meio depois, a empresa ainda o mantém em análise. Sindicatos pedem aos trabalhadores para se manterem mobilizados e atentos.

CréditosManuel de Almeida / Agência Lusa

A Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) dirigiu este sábado um comunicado aos trabalhadores em que, face ao atraso na resposta da administração da Galpgeste ao caderno reivindicativo apresentado pelos trabalhadores, pede a estes que «se mantenham mobilizados e atentos às informações sindicais»

A Fiequimetal reafirma que o aumento geral dos salários é condição essencial para a saída da crise e para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores.

Os oito pontos reivindicativos incluem a actualização dos valores relativos ao subsídio de refeição, ao abono para falhas e ao prémio de assiduidade. Defende-se o pagamento de subsídio de transporte a quem trabalha nas áreas de serviço em auto-estradas. É exigida a aplicação do «prémio Galp Energia», tal como aos restantes trabalhadores do grupo. Devem passar ao quadro, como efectivos, todos os trabalhadores com contrato a termo que ocupam postos de trabalho permanentes nas áreas de serviço.

A federação e os seus sindicatos com intervenção na Galpgeste (SITE Sul, SITE CSRA, SITE Norte e SITE Centro-Norte) adiantam terem sido informados de que o processo está em análise pela administração e que «em breve» será marcada reunião para se iniciar as negociações.

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