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Frente Comum reivindica aumentos «que se vejam»

Dirigentes e activistas sindicais da Frente Comum concentraram-se esta quarta-feira frente ao novo Ministério da Administração Pública. Exigem o cumprimento do caderno reivindicativo e aumentos que «se vejam».

Os sindicatos denunciam que, ao longo das últimas décadas, sucessivos governos têm recorrido à exploração de milhares de trabalhadores nos serviços públicos
A Frente Comum quer aumentos de 90 euros para 2020CréditosAntónio Pedro Santos / Agência Lusa

«As nossas reivindicações têm prioridades e uma das prioridades é o aumento dos salários, mas aumentos que se vejam», sublinhou a coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (CGTP-IN), Ana Avoila, durante um plenário realizado ontem, no qual foi aprovado o manifesto reivindicativo para 2020.

A baliza do que considera um «aumento que se veja» já foi fixada pela Frente Comum, que exige um aumento mínimo de 90 euros para cada trabalhador da Administração Pública a partir de 1 de Janeiro de 2020.

«Quando dizemos 90 euros [por mês], são três euros por dia por trabalhador e, se dividirmos por estes dez anos [em que não houve aumentos], são nove euros por ano. Não é nada de mais», referiu Ana Avoila, afirmando esperar que a nova ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, esteja disponível para discutir a proposta da Frente Comum.

Além do aumento salarial, e de um aumento do salário mínimo para os 850 euros, os sindicatos da Frente Comum reivindicam a reposição das carreiras e dos 25 dias úteis de férias, o combate efectivo à precariedade e o fim do sistema de avaliação (Siadap), exigindo o regresso ao sistema de progressões a cada três anos.

Por entre palavras de ordem como «Lutar, lutar para os salários aumentar», «É urgente e necessário o aumento do salário» ou «Pessoal a contratar para os serviços valorizar» e empunhando faixas a exigir o aumento anual dos salários e a revalorização da Tabela Remuneratória Única, Ana Avoila deixou vários avisos ao Governo.

«Se o Governo não responder às propostas que vamos entregar, pode contar com a nossa luta porque, de um dia para o outro, podemos fazer uma declaração de guerra», precisou a coordenadora da Frente Comum, sublinhando que «nós não nos calamos».

No final do plenário Ana Avoila deslocou-se às instalações do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública para entregar a moção aprovada pelo plenário. O primeiro encontro com a ministra Alexandra Leitão terá lugar esta quinta-feira, 7 de Novembro, na sequência do convite da ministra aos sindicatos da Função Pública para apresentação da nova equipa ministerial.

Com agência Lusa

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