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Forte adesão marcou greve na Randstad

Os trabalhadores do sector das comunicações da Randstad estiveram em greve esta quarta-feira. A adesão rondou os 95% nos call centers localizados na Expo e Quinta do Lambert, como também na EDP.

A Randstad é uma das principais empresas «prestadora de serviços» onde a precariedade é norma.
A Randstad é uma das principais empresas «prestadora de serviços» onde a precariedade é norma. CréditosHugo Delgado / Agência Lusa

A paralisação decorreu entre a meia-noite do dia 13 de Junho até à 1h de hoje, abrangendo os trabalhadores da Randstad II que prestam serviços essenciais de comunicação a várias empresas, entre as quais a EDP ou a NOS.

Segundo o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP), a greve tinha como objectivo contestar a eliminação do gozo de vários feriados, tal como o municipal de Santo António ou o Carnaval, além de reivindicar a negociação das várias matérias do caderno reivindicativo.

Em declarações ao AbrilAbril, a dirigente do SIESI Ana Romão salientou uma adesão quase total dos trabalhadores nas «operações dos call centers da EDP, Expo e Quinta do Lambert», onde houve «uma adesão na ordem de 95%».

Ana Romão destacou ainda que, nas operações da Nos, «a Randstad II fez tratamento diferenciado, tendo dado feriado a alguns dos trabalhadores e a outros não, praticando discriminação». Além disso, afirmou que «a EDP goza os feriados facultativos» mas a prática «não se estende aos prestadores», tratando-se de uma situação presente em muitas outras operações.

«Os trabalhadores irão continuar a reivindicar por aumentos salariais e melhores condições de trabalho e de vida. É vergonhoso que uma empresa com milhares de lucros não melhore os salários dos seus trabalhadores que geram esse lucro e os mantenha com salário mínimo nacional eternamente», acrescentou.

O fim da instabilidade e do recurso a empresas de prestação de serviços da parte de outras maiores – EDP, Vodafone, Meo, Nos, Nestlé ou a L'Oreal –  foi outro objectivo destacado, exigindo que estes trabalhadores sejam integrados efectivamente nas empresas para quem prestam serviços fundamentais.

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