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EDP recusa aumentos salariais e alega maus resultados

A EDP rejeitou qualquer hipótese de aumentos nas negociações salariais para 2019, alegando que teve no País resultados negativos em 2018. Sindicatos apontam para os elevados dividendos aos accionistas.

António Mexia lidera a empresa mais lucrativa, a EDP, com um salário de 2,5 milhões de euros anuais
António Mexia lidera a empresa mais lucrativa, a EDP, com um salário de 2,5 milhões de euros anuaisCréditosTiago Petinga / Agência LUSA

A posição da multinacional portuguesa é divulgada num comunicado aos trabalhadores, assinado por várias estruturas sindicais que estão presentes nas negociações, afectas à Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).

Segundo as estruturas, na primeira reunião de negociação da tabela salarial para 2019, realizada a 5 de Fevereiro, a EDP não apresentou quaisquer valores na sua proposta e rejeitou a da comissão sindical.

A proposta dos trabalhadores, aprovada em Plenário Nacional, reivindica um aumento geral de 4%, num mínimo de 50 euros para os salários mais baixos. Esta é fundamentada com a análise dos resultados do grupo desde 2012, com um aumento líquido de 21,9%, assim como um crescimento de 13,3% relativo à distribuição de dividendos aos accionistas.

«A EDP, alegando que em 2018 o resultado em Portugal foi negativo, não apresentou proposta, o que é perfeitamente indigno de uma empresa que nos últimos anos tem distribuído milhões aos seus accionistas», lê-se.

Sem qualquer proposta de aumento, a Fiequimetal afirma ainda que a comissão patronal insistiu numa tabela salarial para dois anos e a antecipação do subsídio de férias para Fevereiro. Ambas foram rejeitadas, por serem «prejudiciais para os trabalhadores».

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