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A continuarem os baixos salários, a contestação é «inevitável»

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, disse que este ano vai ser «inevitavelmente» de contestação social se o Governo e as empresas continuarem a insistir num modelo de baixos salários.

CréditosMARIO CRUZ / LUSA

O líder da Intersindical falava aos jornalistas, em Lisboa, no final do Plenário Nacional de Sindicatos da CGTP-IN, órgão máximo entre congressos, na passada sexta-feira.

«Inevitavelmente [este vai ser um ano de contestação] se continuarmos a ser confrontados com o modelo dos baixos salários e com a manutenção de uma legislação que desequilibra as relações de trabalho, que generaliza a precariedade, que reduz os rendimentos», afirmou Arménio Carlos.

«É por demais evidente que os trabalhadores vão lutar», reforçou o dirigente, defendendo que «hoje, mais do que nunca, é preciso valorizar os trabalhadores e o País», e que isso passa por aumentar salários, pela estabilidade e segurança no emprego e a regulação dos horários de trabalho.

Segundo Arménio Carlos, estas ideias foram aprovadas por unanimidade no plenário de sindicatos da CGTP-IN, assim como foi aprovado um «apoio solidário às lutas» agendadas, como a manifestação nacional da Função Pública e a greve no sector da Distribuição, ambas para o dia 31.

O dirigente confirmou a mobilização para «uma semana pela igualdade entre homens e mulheres», de 2 a 6 de Março, bem como a realização, no dia 26 de Março, de uma manifestação dos jovens trabalhadores contra a precariedade, dinamizada pela Interjovem. Já o 1.º de Maio será «especial» em 2020, uma vez que os 130 anos do Dia do Trabalhador coincidem com os 50 anos da CGTP-IN.

Governo não cumpriu as «expectativas» dos trabalhadores

Em entrevista hoje à Lusa, o secretário-geral da CGTP-IN acusou o Governo de ter frustrado as expectativas dos trabalhadores, não resolvendo os seus principais problemas, pelo que, em resposta, foi penalizado nas últimas eleições legislativas, não alcançando a desejada maioria absoluta.

Arménio Carlos disse também que a primeira fase do governo do PS foi positiva para os trabalhadores portugueses porque lhes foram devolvidos alguns dos rendimentos e direitos retirados durante o período de intervenção da troika e foi instituído um clima de diálogo, mas que faltou concretização.

«Nunca tivemos tantas reuniões, nunca tivemos tanto diálogo, mas no que respeita ao que era estruturante (...) poucas ou nenhumas respostas, eu diria mais: muita parra e pouca uva», considerou.

Referiu, como exemplo, a necessidade de desbloquear a contratação colectiva, retirando da legislação laboral a norma da caducidade.


com agência Lusa

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