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|Autoeuropa

Comissão sindical defende a continuação das negociações

Pronunciando-se sobre as negociações entre a administração e a comissão de trabalhadores da Autoeuropa, a comissão sindical do Site Sul, que reuniu esta segunda-feira com a administração a pedido desta, afirma que é possível progredir em matérias que salvaguardem os direitos dos trabalhadores.

Trabalhadores da Autoeuropa concentrados à entrada da fábrica de automóveis durante a greve contra o trabalho obrigatório ao sábado, em Palmela, 30 de Agosto de 2017.
Trabalhadores da Autoeuropa concentrados à entrada da fábrica de automóveis durante a greve contra o trabalho obrigatório ao sábado, em Palmela, 30 de Agosto de 2017.CréditosRui Minderico / Agência Lusa

Na reunião realizada com a administração, os representantes do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (Site Sul/ CGTP-IN) e da Fiequimetal reafirmaram «que os investimentos que já tinham sido anunciados devem ser feitos no sentido de aumentar a capacidade produtiva da fábrica de forma a permitir horários que vão de encontro às expectativas dos trabalhadores», afirma um comunicado da comissão sindical do Site Sul, a que o AbrilAbril teve acesso, distribuído esta noite aos trabalhadores.

O comunicado avança que a comissão sindical entende «que o processo negocial a decorrer entre a administração e a comissão de trabalhadores não deve ser dado como encerrado», explicando que, «apesar de se registarem algumas melhorias», que atribui à luta dos trabalhadores, existem matérias em que «é possível progredir», referenciando três questões: salvaguardar que o futuro regime de horário de trabalho a implementar após as férias (laboração contínua) seja de adesão individual, «respeitando a vontade de cada trabalhador», que a retribuição de todo o trabalho extraordinário esteja em conformidade com os valores actualmente praticados, o que não está salvaguardo, e que «a laboração contínua deve ser discutida fora do actual processo».

O sindicato lembra que o que está em cima da mesa na actual proposta representa «uma redução no acréscimo de 100% para o valor de um dia normal de trabalho na retribuição do trabalho extraordinário, concretamente aos sábados, sendo que os 25% do descanso compensatório decorrem da Lei».

A comissão sindical considera ainda que a administração deve ter em conta a posição que os trabalhadores demonstraram nos plenários realizados a semana passada, onde discutiram a proposta, e «procurar satisfazer as suas exigências». Está convocado para amanhã um referendo onde os trabalhadores manifestarão mais uma vez a sua opinião sobre a proposta.

Greve travou trabalho obrigatório aos sábados

A rejeição por parte dos trabalhadores da alteração do horário que a administração queria impor, apresentada no Verão passado, foi demonstrada na realização da greve no dia 30 de Agosto, com uma adesão massiva. Os trabalhadores já tinham demonstrado esta rejeição em vários plenários, num abaixo-assinado que contou com milhares de assinaturas e no referendo realizado no dia 28 de Julho. Neste referendo, 75% dos trabalhadores rejeitaram o acordo feito com a comissão de trabalhadores, que entretanto de demitiu, que mantinha a obrigatoriedade de trabalho aos sábados.

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