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|Dia Internacional da Mulher

CGTP-IN: «Enquanto as mulheres forem discriminadas não haverá nenhum homem livre»

A culminar a Semana da Igualdade, que contou com cerca de 1250 iniciativas em locais de trabalho e 40 acções na rua, a Intersindical está a assinalar o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora em todo o País.

Créditos / CGTP-IN

A Semana da Igualdade da CGTP- IN, sob o lema «Avançar na Igualdade – Com Emprego de Qualidade», termina esta sexta-feira, com iniciativas marcadas para todos os distritos do País em defesa da igualdade no trabalho e na vida.

A começar o dia, o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, esteve presente numa iniciativa intitulada «A luta pela igualdade vai colorir o Rossio em Lisboa», onde, após ter relatado as principais questões que foram colocadas nos locais de trabalho ao longo da semana, deixou uma mensagem às mulheres trabalhadoras.

«Aquilo que sentimos nestes 1250 contactos e dezenas de acções de rua ao longo do País é que é preciso que o Dia Internacional da Mulher se transforme em 365 dias no ano. Pela igualdade, mas também pela valorização das mulheres, porque para trabalho igual tem que haver salários e direitos iguais», afirmou.

Arménio Carlos disse ter sentido durante a Semana da Igualdade «uma grande força das mulheres no combate às discriminações salariais, à precariedade que angustia as suas vidas, mas não só, também em relação ao combate à desregulação dos horários que põe em causa a conciliação do trabalho com a vida pessoal e familiar, particularmente o acompanhamento dos filhos».

«Ainda ontem estivemos em Vila Nova de Gaia, num grande centro comercial. É inconcebível como a empresa ameaça mulheres que estão a amamentar os filhos, apalpando as mamas, para provar que deitam leite. Isto é ilegal e mais, face aos processos em tribunal desta natureza que foram ganhos, a multinacional [El Corte Inglés] avançou com acções retaliatórias», denunciou.

Arménio Carlos afirmou que a igualdade salarial é uma das prioridades para a CGTP-IN. «Nós não entendemos como o salário mínimo nacional afecta 27% das mulheres contra 17% dos homens», tendo reiterado que se trata de uma luta de todos, pois «enquanto as mulheres forem discriminadas não haverá nenhum homem livre».

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