Os Bombeiros Sapadores conquistaram um pequeno, mas significativo avanço na luta pela valorização salarial e profissional. Apesar do Governo se ter aproximado das reivindicações apresentadas no Caderno Reivindicativo, as conquistas ainda estão aquém das expectativas, sendo certo que ainda há um longo processo pela frente.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGRP-IN) que foi a «unidade e a determinação» com o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN) e com o Federação Nacional Dos Sindicatos Dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) que obrigou o Governo a aproximar-se das suas posições.
Apesar de alguns avanços registados, o sindicato salienta que ainda falta responder a um largo leque de exigência, como o suplemento de Bombeiro Sapador de 30%; a criação de uma carreira com sete categorias; a redução da carga horária para 35 horas semanais, conforme a lei; o reconhecimento da profissão como de desgaste rápido, com adequação da aposentadoria; a alterações no sistema de avaliação de desempenho; ou a aplicação retroativa da tabela salarial e suplementos a partir de 1º de janeiro de 2025.
O comunicado ressalta que, apesar das dificuldades apontadas, há margem financeira para implementar mudanças significativas. Com um excedente orçamental herdado em 2023 (1,2% do PIB) e projeções optimistas para 2025, o Governo tem condições de aplicar imediatamente a tabela salarial de 2027 e o suplemento de bombeiro sapador. Para o STAL, falta apenas vontade política.
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