A Barraca

Foi aprovada no Parlamento a condenação ao ataque de neonazis a elementos da companhia de teatro A Barraca. Chega, IL e CDS abstiveram-se, com o deputado João Almeida a dizer que não podia «acompanhar as adjetivações» como «extrema-direita ou fascistas».

«A Cultura é resistência e os trabalhadores do sector continuarão unidos em defesa dos valores da Solidariedade e da Liberdade», afirma o CENA-STE. Várias organizações convocaram protestos em Lisboa, Porto e Coimbra a 15 de Junho.

João Martins, condenado pelo assassinato de Alcindo Monteiro e por diversas outras agressões racistas, na mesma noite, encontrava-se entre o grupo que agrediu ontem o actor Adérito Lopes. Escreveu este ano para o Observador.

Adérito Lopes foi agredido esta terça-feira quando chegava ao Teatro Cinearte e encontra-se hospitalizado. A encenadora e actriz Maria do Céu Guerra disse à RTP3 que os desacatos foram provocados por um grupo de 30 pessoas com ligações a Mário Machado. 

Um espectáculo sobre a vida e obra de Luís de Camões vai estar em cena no Parque Mayer, em Lisboa, entre 13 e 16 de Março, marcando o regresso de Maria do Céu Guerra ao teatro onde se estreou.

A estreia absoluta de Amor é fogo que arde sem se ver, pel'A Barraca, e debates sobre a obra e o lugar do poeta na Escola de Abril são algumas das propostas da Festa do Avante!, que arranca esta sexta-feira. 

A actriz e encenadora Maria do Céu Guerra foi distinguida com o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural, em reconhecimento à sua ímpar carreira artística.