desregulação do tempo de trabalho

Em dia de protesto nacional da administração local, trabalhadores da autarquia de Gondomar (PS) informaram o STAL/CGTP de que, em vários momentos, são «obrigados a trabalhar 13 a 19 dias consecutivos, sem qualquer folga». 

A acção judicial apresentada pelo STIAC/CGTP não precisou, sequer, de chegar à 1.ª audiência. A Monliz alterou os horários ilegais que impunha aos trabalhadores há vários anos, uma escala de 6 dias por 1 de descanso.

A greve dos professores ao trabalho não-lectivo vai afectar a realização e correcção dos exames do 4.º e 6.º ano, mas esta é apenas a face mais visível da acção de luta. Reuniões e formações também são abrangidas.

A adminstração da Cerealis avançou com uma a alteração ilegal dos horários dos seus trabalhadores da fábrica da Trofa, implementando um regime ilegal de laboração contínua. Nem trabalhadores nem comissão sindical foram tidos nem achados.

Em luta por melhores condições e salários, os pilotos da companhia aérea Ryanair no Aeroporto de Charleroi (Bruxelas Sul) anunciaram a terceira paralisação num mês, agendada para dias 14 e 15.

Os trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras estão em luta contra a proposta de alteração de horário de trabalho, que inclui a rotatividade de horários ou a perda de suplemento de turno.

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) denuncia a proposta da Presidência do Governo Regional da Madeira, onde se prevê que a realização de trabalho suplementar «não está sujeita a limites máximos».

A Uber vai somando modelos de negócio com o mesmo denominador. Desta vez, uma plataforma de recrutamento de trabalhadores à hora.