mineração

As agressões, atribuídas a garimpeiros, ocorreram ao longo desta semana no Amapá. Várias vozes apontam responsabilidades a Jair Bolsonaro, que, desde a campanha eleitoral, atacou os direitos dos indígenas.

Há seis meses, a ruptura da barragem do Brumadinho libertou 12 milhões de metros cúbicos de resíduos da exploração mineira. Quase 950 mil pessoas foram atingidas e a reparação teima em não chegar.

A Câmara de Évora manifestou-se contra a atribuição de licença de prospecção e exploração mineira em zona integrada na Rede Natura, por ser «contrária aos interesses da população, do concelho e da região».

Para pensar o desenvolvimento da Amazónia, é necessário um plano que tenha em conta o seu papel no equilíbrio do planeta e na sobrevivência das populações originárias, alerta o jurista Carlos Marés.

A região do Tapajós regista a maior concentração de garimpo ilegal na Amazónia, e o elevado consumo de peixe contaminado com mercúrio está a fazer adoecer as populações, revela o Brasil de Fato.

O Conselho Cívico das Organizações Populares e Indígenas das Honduras promove uma acção em defesa da justiça no caso da dirigente indígena Berta Cáceres, quando passam 3 anos sobre o seu assassinato.

Franklimberg de Freitas regressa à presidência da fundação do índio depois de ter defendido a mineração no rio Xingu, actuando como conselheiro consultivo dos canadianos da Belo Sun Mining.

Um mapa recente com informações da actividade em terras demarcadas e protegidas mostra que a Amazónia brasileira abriga 453 explorações ilegais. O povo Yanomami prepara-se para a investida de Bolsonaro.

Três anos depois da ruptura dos diques da barragem de Fundão, em Mariana (Minas Gerais), as vítimas do «crime da Samarco» continuam a denunciar falta de justiça e reparação, e vão protestar.

A Fundación para la Libertad de Prensa (FLIP) divulgou um comunicado, esta quinta-feira, em que alerta para vários «casos críticos» e revela a existência de 89 ameaças de morte só este ano.

Margarita Estupiñan e Ana María Cortés foram mortas na terça e na quarta-feira, respectivamente. De acordo com o Indepaz, 118 dirigentes sociais foram assassinados este ano na Colômbia.

O caso mais recente ocorreu esta quarta-feira no município de Ituango (Antioquia), elevando para cem o número de defensores dos direitos humanos e dirigentes sociais assassinados este ano.

O relatório «Todos os nomes, Todos os rostos», elaborado por várias organizações, revela que foram assassinados 283 defensores dos direitos humanos e dirigentes sociais desde a assinatura do acordo de paz.

A Contagio Radio revelou, esta quarta-feira, os primeiros dois casos conhecidos em Fevereiro de dirigentes sociais assassinados na Colômbia. Seguem-se às duas dezenas que foram mortos em Janeiro e aos 170 que o Indepaz registou no ano passado.

Os actuais retrocessos na legislação sócio-ambiental brasileira são destacados por Julianna Malerba, da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, numa entrevista à Fundação Böll. «A reestruturação do mercado de terras está no centro dos interesses dos grupos que mantêm Temer no poder», sublinha.