Eleições

«Nunca se tinha visto tanta ingerência externa numas eleições na Venezuela como agora», denunciou este domingo o chefe de campanha do Comando Zamora 200, Jorge Rodríguez.

No próximo domingo, serão eleitos os governadores dos 23 estados da Venezuela, por um período de quatro anos. Jorge Rodríguez (PSUV) defende que o processo irá consolidar «a paz e a soberania» no país, num contexto de assédio por parte dos EUA.

Os trabalhadores da Autoeuropa não deram qualquer lugar à lista do coordenador demissionário, que negociou o pré-acordo para tornar os sábados em dias normais de trabalho. As três listas mais votadas tiveram resultados muito próximos.

Os trabalhadores da Autoeuropa, em Palmela, votam esta terça-feira para eleger os seus representantes, que terão que enfrentar a intenção da administração de desregular os horários de trabalho.

A «grande coligação» dos democratas-cristãos de Merkel e dos sociais-democratas de Schulz é a principal derrotada da noite eleitoral na Alemanha, de acordo com as primeiras projecções.

O vice-presidente venezuelano, Tareck El Aissami, rejeitou de forma categórica as declarações de teor intervencionista, contra a Venezuela, proferidas este domingo pelo vice-presidente dos EUA, Mike Pence, numa visita à Colômbia.

Na apreciação que fez às ameaças do presidente norte-americano contra a Venezuela, o ministro venezuelano da Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, sublinhou que se tenta repetir o tipo de intervenção aplicado na Líbia ou no Iraque, partindo de uma «leitura errada da realidade».

O mal-estar entre o presidente, Lenín Moreno, e o vice-presidente, Jorge Glas, agudizou-se nos últimos dias, com o primeiro a retirar a Glas todas as funções que desempenhava. O ex-presidente do Equador Rafael Correa dirigiu fortes críticas ao actual rumo da «Revolução Cidadã».

Com a eleição dos oito representantes dos povos indígenas e a divulgação, esta terça-feira, dos constituintes eleitos por sectores, a ANC deverá ser instalada nos próximos dias, como espaço de aprofundamento da soberania venezuelana.

Mais de oito milhões de pessoas votaram, este domingo, nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte (ANC), representando uma taxa de participação de 41,53%. Nicolás Maduro sublinhou a grande «legitimidade popular» lograda pelo órgão constituinte.

Numa declaração efectuada por volta do meio-dia (17h em Portugal Continental e RAM), a presidente do Poder Eleitoral da Venezuela referiu-se às eleições para a Assembleia Nacional Constituinte como «festa da democracia» e destacou a tranquilidade e o civismo dos participantes.

O partido do presidente Macron e os seus aliados confirmaram a maioria absoluta, ainda que claramente abaixo da vitória esmagadora prevista pelas sondagens, numa eleição em que a abstenção voltou a bater recordes.

O Partido Conservador anunciou que vai procurar formar governo com o apoio dos unionistas da Irlanda do Norte. O cenário era bem diferente a 18 de Abril, quando May convocou eleições gerais antecipadas: o seu partido tinha maioria e, nas sondagens, os Trabalhistas eram uma miragem.

Vários estudos de opinião apontam para um apoio na ordem dos 90% dos brasileiros a eleições directas para a Presidência, caso Temer perca o mandato. Frente parlamentar «Diretas Já!» é apresentada amanhã e centrais sindicais agendam greve geral para dia 30.