Numa nota enviada às redacções, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do Porto explica que o documento subscrito pela população da zona da Areosa, designadamente as freguesias de Rio Tinto e Pedrouços, «teve como finalidade auscultar a revolta» perante o anúncio de encerramento do posto dos Correios.
O MUSP adianta que estas freguesias «serão fortemente penalizadas caso a decisão da administração dos CTT siga o destino traçado». «Destino que foi executado, sem que tenha sido dada qualquer informação, tanto à população, assim como ao próprio poder autárquico», acrescenta.
Para os utentes, trata-se de uma decisão «injusta» e de um «atropelo ao serviço público» a que os CTT estão obrigados através do contrato de concessão.
Além da redução de postos de trabalho, realçam que a medida «deixará milhares de utentes abandonados à sua sorte».
O documento que será entregue amanhã, às 10h30, ao director do balcão dos CTT da Areosa, já foi enviado ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, aos grupos parlamentares da Assembleia da República, Câmara Municipal de Gondomar e Junta de Freguesia de Rio Tinto.
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