Como é exemplo a Servirail Lda

Greve a 100% em cantinas e refeitórios

Está a decorrer com forte adesão a greve dos trabalhadores das cantinas, refeitórios, fábricas de refeições, áreas de serviço e bares concessionados, por aumentos salariais.

Hoje os trabalhadores dos refeitórios estão em greve
Créditos

A greve dos trabalhadores das cantinas, refeitórios, fábricas de refeições, áreas de serviço e bares concessionados que decorre no dia de hoje está a ter, segundo o Sindicato de Hotelaria do Centro, grande adesão nos hospitais, escolas, centros de formação e fábricas industriais.

A fonte sindical revela que estão dezenas de cantinas escolares e centros de formação profissional encerradas, muitas cantinas dos hospitais com uma adesão de 100% (estando apenas a serem garantidos os serviços mínimos legais) e cantinas de fábricas com grande adesão.

Segundo António Baião, do sindicato, em causa está a exigência de aumentos salariais, que se mantêm sem actualizações há seis anos, a retirada de direitos e não cumprimento do Contrato Colectivo de Trabalho e a redução de quadros de pessoal nestes serviços, com o consequente aumento dos ritmos de trabalho e a tentativa de impôr o horário de 12 horas. Para além destas questões, também a luta contra os vínculos de trabalho precários. Afirma ainda que as empresas procederam a «pressão de não negociação dos salários dos trabalhadores.»

Segundo o sindicato, a empresa Gertal convocou ilegalmente trabalhadores para as cantinas hospitalares, mas os piquetes de greve estão a intervir na situação. Afirmaram ainda que trabalhadores que foram ameaçados de despedimento juntaram-se ao piquete de greve.

Adesão total nos bares dos comboios

A greve dos trabalhadores da Servirail Lda, que exercem a sua actividade profissional nos bares dos comboios, registava nesta manhã uma adesão de 100%.

Os quatro primeiros comboios que partiram do Porto foram todos com os bares encerrados. Nenhum trabalhador se apresentou ao serviço. Estes trabalhadores já tinham realizado este ano três dias de greve com uma adesão que esteve perto dos 100%.

A empresa implementou um prémio e deu aumentos de 0,35%, mas os trabalhadores não consideram as medidas suficientes e afirmam que têm o objectivo de «desmobilizar da luta». Esta greve afecta o serviços de refeições dos comboios Alfa Pendular, Intercidades e Internacional.

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