A Fiequimetal emitiu um comunicado urgente aos trabalhadores do Grupo EDP, apelando à «unidade na acção» para travar o ataque do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) feito pela administração da empresa. A federação sindical descreve a manobra do patronato como um «ataque inqualificável» e propôs uma reunião a todas as outras estruturas representativas dos trabalhadores para formarem uma resposta conjunta, à semelhança da união que garantiu sucesso em 2023.
Além da procura pela unidade, a Fiequimetal informa também que requereu oficialmente ao Conselho Económico e Social (CES), no passado dia 6 de Novembro, a apreciação da fundamentação dos motivos económicos e estruturais apresentados pela EDP para justificar o fim do ACT.
Caso a arbitragem venha a considerar que os motivos da EDP são infundados, a denúncia do acordo não produzirá quaisquer efeitos. No entanto, a Fiequimetal alerta que, mesmo nesse cenário, o processo não fica totalmente resolvido, pois a administração poderá optar por manter a sua proposta ou efectuar alterações.
A federação sindical contextualiza esta ofensiva interna com o «ataque mais vasto» do Governo aos trabalhadores, que pretende, segundo o sindicato, transformar «a legislação laboral e a contratação colectiva em direitos low cost». «A luta e a unidade entre todos os trabalhadores acabarão por determinar o rumo dos acontecimentos e a defesa do ACT», afirma a estrutura sindical.
A administração da EDP já utilizou o chamado «pacote laboral» do Governo como justificação para interromper as negociações sobre as progressões na carreira. A Fiequimetal exige a retoma imediata dessas discussões.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui
