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Vacina combate a doença

Sarampo faz vítima mortal em Portugal

A jovem de 17 anos com sarampo, internada no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, morreu esta madrugada. O Ministério da Saúde apelou à vacinação e afirmou que não há nenhum novo caso desde sexta-feira.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, acompanhado pelo diretor-geral de Saúde, Francisco George, usa da palavra durante uma declaração pública sobre a situação do sarampo em Portugal, no Ministério da Saúde em Lisboa
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, acompanhado pelo diretor-geral de Saúde, Francisco George, usa da palavra durante uma declaração pública sobre a situação do sarampo em Portugal, no Ministério da Saúde em LisboaCréditosAntónio Pedro Santos / Agência LUSA

De acordo com o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), a jovem morreu «na sequência de uma situação clínica infeciosa com pneumonia bilateral – sarampo».

A jovem estava internada desde o fim de semana na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do CHLC – Hospital Dona Estefânia, na sequência de uma pneumonia bilateral – complicação respiratória do sarampo.

O recente surto de sarampo que abrange vários países europeus causou em Portugal 21 casos confirmados de sarampo. Em conferência de imprensa, esta manhã, o ministro da Saúde revelou que não existem novos casos registados desde a última sexta-feira.

Adalberto Campos Fernandes disse que é tempo de «confiar na evidência científica» e combater os movimentos antivacinação. Questionado pelos jornalistas, o ministro revelou que «a jovem não estava protegida do ponto de vista imunitário».

Na mesma conferência de imprensa, o director-geral de Saúde revelou que «os níveis de cobertura de vacinação da população é de tal maneira alta que o sarampo encontra resistência para progredir». Francisco George revelou que serão introduzidas medidas em articulação com o Ministério da Educação, «sobretudo para tranquilizar os pais».

Além das vacinas disponíveis para as crianças que completam, este ano, um ano de idade e as que têm cinco anos, existe ainda uma reserva estratégica de 200 mil doses de vacinas que poderão ser usadas em caso de necessidade, acrescentou.

O PCP pediu ontem que Francisco George seja ouvido pela Comissão de Saúde da Assembleia da República sobre os casos de sarampo registados recentemente em Portugal.

Em 2016, Portugal recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS), um diploma que oficializava o País como estando livre de sarampo, até porque os poucos casos registados nos últimos anos tinham sido contraídos noutros países.

Vacinação garante controlo da doença

Com a vacinação gratuita das crianças, a partir de 1974, e sobretudo com a introdução de uma segunda dose de vacina em 1990, o sarampo acabou por se tornar quase uma doença esquecida ou invisível. Mas entre 1987 e 1989 tinham sido notificados em Portugal 12 mil casos, contabilizando-se 30 mortes.

Consideram-se já protegidas contra o sarampo as pessoas que tiveram a doença ou que têm duas doses da vacina, no caso dos menores de 18 anos, e uma dose quando se trata de adultos.

A vacinação é a principal medida de prevenção contra o sarampo, sendo gratuita e incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV). As crianças devem ser vacinadas aos 12 meses e repetir a vacina aos cinco anos.

«Alerta-se, desde já, para a necessidade de os pais vacinarem os seus filhos sem hesitação, uma vez que as vacinas estão disponíveis no País», referiu a DGS numa nota hoje emitida, um alerta que tem repetido de forma constante.


Com Agência Lusa

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