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|Festa do Avante!

«Reforçar o PCP» para concretizar a alternativa

«Não é na simples soma de avanços que está a verdadeira resposta que o País precisa», afirmou Jerónimo de Sousa no comício que juntou milhares de pessoas no último dia da Festa do Avante!

Comício da Festa do Avante!, na Quinta da Atalaia, Amora (Seixal). 9 de Setembro de 2018
Comício da Festa do Avante!, na Quinta da Atalaia, Amora (Seixal). 9 de Setembro de 2018CréditosPedro Soares / AbrilAbril

O secretário-geral do PCP sublinhou a necessidade de seguir um «projecto alternativo» que, «inseparável do reforço do PCP», dê resposta aos problemas do País. Jerónimo lembrou várias medidas assumidas nos últimos três anos que, inicialmente, mereceram a oposição do PS, tal como a convergência deste com o PSD e o CDS-PP em questões centrais, como em torno da legislação laboral ou da transferência de competências.

O PCP considera que, face ao alinhamento do PS, do PSD e do CDS-PP sobre questões centrais, a frase «dar mais força ao PCP» tem redobradas razões para ser afirmada, mas repete também uma ideia que tem vindo destacando: não desperdiçar oportunidade para «avanços», nomeadamente na recuperação de rendimentos e direitos.

Jerónimo de Sousa traçou um conjunto de reivindicações a pouco mais de um mês da entrega do Orçamento do Estado para 2019, com o aumento geral do salários à cabeça – e com os trabalhadores da Administração Pública e a subida do mínimo nacional para 650 euros à cabeça. Mas também um novo aumento extraordinário das pensões, o reforço de outras prestações sociais e medidas de reforço da justiça fiscal, como a reposição do IVA da electricidade para 6% e a redução para aquela taxa mínima do gás de botija.

O secretário-geral comunista sublinhou ainda que um conjunto de medidas, como a distribuição de manuais escolares gratuitos para mais de 500 mil estudantes, só foram possíveis pela persistência do PCP, que permitiram travas a «violenta ofensiva antissocial e o acentuado empobrecimento que estava em curso» com o PSD e o CDS-PP no governo.

Todas estas razões deram força ao apelo de Jerónimo de Sousa para o reforço do PCP, até porque o próximo ano será intenso no plano eleitoral: eleições para o Parlamento Europeu, no final de Maio, seguidas de Legislativas e Regionais na Região Autónoma da Madeira, no Outono.

CréditosPedro Soares / AbrilAbril

A política alternativa de que Portugal precisa

O secretário-geral do PCP identificou a luta por «uma política patriótica e de esquerda e um governo que a realize» como uma «questão central e decisiva». E, num quadro em que o «não há dinheiro» é razão recorrente para recusar medidas reivindicadas, Jerónimo apontou para o onde há dinheiro: para 4 mil milhões de euros de défice alimentar, para 35 mil milhões de juros da dívida previstos para os próximos cinco anos e para 7078 milhões de euros que saíram do País em dividendos na primeira metade do ano.

Um dos problemas, sustentou o dirigente comunista, é que os grandes grupos económicos continuam a pagar taxas reais de imposto muito abaixo do que é exigido, por exemplo, a pequenas e médias empresas ou mesmo aos trabalhadores com rendimentos intermédios.

Apesar do ligeiro crescimento económico dos últimos dois anos, sustentado na recuperação de rendimentos, afirmou Jerónimo de Sousa, o PCP continua a identificar um conjunto de problemas do País para os quais faltam respostas. A par dos vários défices nacionais, o secretário-geral do PCP destacou os baixos salários, a precariedade e o ataque aos direitos laborais, no plano do trabalho, a par com os níveis historicamente baixos de investimento público, como algumas das questões a precisar de soluções urgentes, para as quais o governo do PS tem faltado.

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