O PSD obteve o maior número de câmaras municipais (136), numas eleições com uma abstenção a rondar os 40%, conquistando os municípios de Lisboa e Porto, entre outros, o que lhe permitirá assumir a liderança da Associação de Municípios.
Quanto aos socialistas, passam a segunda força política autárquica através da conquista de 127 municípios, mas com a perda de várias câmaras, apesar de terem conquistado Coimbra e Viseu,
Em Lisboa, a direita reforçou posições, enquanto a coligação liderada pelo PS não atingiu o pleno de votos das forças políticas que a compõem, quando comparada com 2021. A coligação PS/BE/Livre/PAN e a CDU têm agora menos vereadores. Apesar de a CDU ter ganho cerca de mil votos, perdeu um vereador por uma escassa dúzia de votos.
A coligação PCP-PEV (CDU), cujos resultados apontam para uma redução da sua expressão eleitoral, apesar de ter perdido Évora e Setúbal venceu em 12 municípios, dos quais quatro são novas maiorias (Mora, Sines, Montemor-o-Novo e Aljustrel), confirmando as reais possibilidades da coligação de reconquistar autarquias. Entretanto, num quadro de maior dispersão de forças políticas, algumas das quais sem qualquer percurso autárquico, não se confirmaram os vaticínios mais pessimistas sobre o inevitável sentido de perda da CDU.
Por outro lado, o CH ficou muito aquém das expectativas do seu líder, e de alguns opinadores, quanto à conquista de câmaras municipais, ganhando apenas em três municípios, menos do que o CDS/PP, que manteve as suas seis câmaras.
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