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|Orçamento do Estado

Mudanças no IRS ainda sem pormenores

PS e BE regressam de olhos no Orçamento

António Costa (PS) afirmou que os escalões do IRS vão aumentar no próximo ano e Catarina Martins (BE) disse querer «fazer o que falta» no próximo Orçamento, este fim-de-semana, em iniciativas dos seus partidos.

O secretário-geral do PS, António Costa, durante o comício na Praça da Liberdade, em Faro. 26 de Agosto de 2017
O secretário-geral do PS, António Costa, durante o comício na Praça da Liberdade, em Faro. 26 de Agosto de 2017CréditosLuís Forra / Agência LUSA

O secretário-geral do PS, e primeiro-ministro, falava em Faro, na noite de sábado, durante a festa de verão do seu partido. Costa revelou que, no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), o Governo quer «melhorar a progressividade do IRS».

«Vai continuar a aumentar o rendimento disponível das famílias, porque aumentar o rendimento disponível das famílias é essencial para melhorar a nossa situação económica e é por isso que nós vamos melhorar a progressividade do IRS, vamos aumentar os escalões do IRS, para que quem ganhe menos pague menos, porque é com maior justiça fiscal que nós também melhoramos o rendimento das famílias», afirmou.

O ministro das Finanças tem apontado um valor a rondar os 200 milhões de euros para o desdobramento do segundo escalão do IRS. Por seu lado, o BE já pediu que sejam 600 milhões de euros, enquanto o PCP e o PEV argumentam que é necessário abordar o imposto de uma forma global, com o aumento do número dos escalões e mexidas nas taxas, que permitam introduzir uma maior progressividade.

No entanto, António Costa não deixou de sublinhar que o OE2018 «seguramente vai continuar a prosseguir uma trajetória de controlo do défice». De acordo com o Programa de Estabilidade, apresentado pelo Governo em Abril, o défice orçamental deve ser de 1% no próximo ano, o que exigirá que sejam desviados recursos adicionais para cumprir a meta assumida junto de Bruxelas.

BE não quer «gerir o que já foi feito»

A coordenadora do BE encerrou, este domingo, o «Fórum Socialismo», em Lisboa, com um discurso em que declarou que «não vamos gerir o que já foi feito», falando sobre o OE2018. O seu partido quer «fazer o que falta fazer», numa referência à posição conjunta assinada com o PS em Novembro de 2015.

Catarina Martins elencou ainda algumas das áreas que o BE quer abordar no próximo OE, nomeadamente na vinculação de professores, na Saúde ou na Cultura.

Depois de, em Setembro do ano passado, ter sido Mariana Mortágua a participar numa conferência do PS, este ano coube a João Galamba, deputado e porta-voz do PS, marcar presença na iniciativa do BE deste fim-de semana, onde participou num debate sobre se é possível mudar a União Europeia.

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