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|União Europeia-UE

PCP quer discutir «todas as décimas» que fazem falta ao País

Jerónimo de Sousa disse que a opção de canalizar 35 mil milhões de euros para os juros da dívida não permite responder aos problemas do País, num seminário com deputados ao Parlamento Europeu.

«Não queremos discutir apenas as quatro décimas de défice em que nos pretendem confinar, queremos discutir as opções que estão por detrás de todas as décimas que se revelem necessárias para dar prioridade à vida dos trabalhadores, do povo e do País, sem o espartilho de imposições externas», afirmou Jerónimo de Sousa no seminário «Para onde vai a Europa?», promovido pelos deputados do PCP no Parlamento Europeu (PE), e que contou com a presença de membros de partidos da Bélgica, do Reino Unido, de Chipre, de Espanha e da Irlanda.

O encontro, a cerca de um ano das eleições para o Parlamento Europeu, agendadas para 26 de Maio de 2019, teve a participação dos três eleitos do PCP, João Ferreira, Miguel Viegas e João Pimenta Lopes. Os participantes abordaram as «crescentes contradições» que marcam a União Europeia na actualidade, assim como a «deriva militarista» e a ascensão da extrema-direita e de tendências federalistas. A isto, o PCP contrapõe que são possíveis «novas formas de cooperação na Europa», «baseadas no respeito pela soberania dos Estados e na sua igualdade em direitos».

Jerónimo de Sousa sublinhou as opções que os comunistas consideram necessárias para o desenvolvimento do País: valorização do trabalho e dos trabalhadores; renegociação da dívida pública; aposta na produção nacional; reforço dos serviços públicos; controlo público dos sectores estratégicos.

O dirigente comunista declarou ainda a rejeição do PCP face a quaisquer perdas de soberania «a troco de meios financeiros» no próximo quadro financeiro, sobre o qual o PS e o PSD assinaram este mês uma declaração conjunta.

Os comunistas defendem ainda que a contribuição de cada Estado-membro deve ter por base o seu rendimento nacional bruto e rejeitam a criação de impostos europeus, como o primeiro-ministro, António Costa, sugeriu recentemente.

Jerónimo de Sousa acrescentou que «a luta pela concretização de uma política patriótica e de esquerda, por uma democracia avançada, parte integrante da luta pelo socialismo é, na consideração do PCP, o melhor e mais efectivo contributo que o povo português e Portugal podem dar para a conquista de uma Europa que rompa com o federalismo, o neoliberalismo e o militarismo da União Europeia e afirme uma Europa de cooperação, de progresso social e de paz».

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