Num comunicado citado pela agência Lusa, a ANACOM revela que, de acordo com informação recebida dos CTT em Novembro, «é expectável que o número de concelhos sem estações de correio suba para 48 no curto prazo, o que significa que 15,6% do número total de concelhos, onde residem mais de 411 mil habitantes, ficarão sem uma estação de Correios».
De Norte a Sul, os encerramentos registados em 2018, contestados pelos utentes, levaram a que tenham subido para 33 os concelhos em Portugal que já não têm estações de Correios, sendo que, atesta o regulador, até 2017, e desde 2013, «apenas existiam dois concelhos sem estações de Correios».
A ANACOM confirma que o aumento do número de concelhos sem estações de Correios, localizados esmagadoramente no interior do País, «veio condicionar de forma drástica» a possibilidade de as populações e as empresas satisfazerem as suas necessidades de serviços postais.
Adverte que o serviço postal universal «deve assegurar a satisfação de padrões adequados de qualidade», nomeadamente no que se refere a prazos de entrega, e informa que deu ontem aos CTT um prazo de 20 dias úteis para apresentarem uma proposta que permita a existência em cada concelho de, pelo menos, uma estação de Correios ou um posto.
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