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Medina diz que não há necessidade de compensar bancos, compensando-os

Fernando Medina anunciou o alargamento do acesso à bonificação do crédito. Significa isto que pode o BCE aumentar as taxas de juro como quiser que o Governo fica calado, compactua com a agiotagem e salvaguarda sempre os lucros da banca.

CréditosMANUEL DE ALMEIDA / Agência Lusa

O anúncio de novas medidas relativas ao aumento das taxas de juro de referência decretadas pelo BCE será apenas feito na próxima quinta-feira depois da reunião do Conselho de Ministros, mas o ministro das Finanças avançou já com umas ideias à margem da reunião dos ministros das Finanças da UE que decorreu em Santiago de Compostela.

Fernando Medina usou mais uma vez um jogo de palavras para dizer que o Governo não fará exactamente aquilo que irá fazer. Disse o ministro que «não há necessidade de compensar bancos», no entanto essa compensação irá efectivamente existir encapotada na bonificação do crédito.

Mais uma vez, o que o Governo irá fazer não é exigir que os bancos, os mesmo que têm aproveitado o aumento das taxas de juro para aumentar as suas margens, paguem os aumentos das prestações dos créditos. O que o Governo fará é garantir com o dinheiro público que os bancos vêem as prestações pagas a tempo e horas.

Ou seja, tendo a perfeita consciência que as famílias estão com cada vez mais dificuldades em pagar as suas prestações dos créditos, o Governo, segundo Medina, irá alargar o acesso à bonificação do crédito, isto é, aos apoios às famílias que, situando-se até determinado patamar de rendimento, estejam hoje numa taxa de esforço muito significativa.

Como não podia deixar de ser, as medidas estão a ser negociadas com o Banco de Portugal e com quem visa ganhar com toda a situação: a Associação Portuguesa de Bancos. O que está em causa é o alargamento do apoio à bonificação de juros para aquelas famílias que têm hoje já taxas de esforço acima de 50%. 

Uma ajuda às famílias, é certo. Mas não uma ajuda às famílias que trabalham, mas sim às que detêm os bancos. O dinheiro dos impostos de quem trabalha vai directamente para salvaguardar os lucros da banca. Fernando Medina diz que não é uma compensação, compensado-os
 

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