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Médicos de família: PS falha a palavra dada

«Médico de família para todos» foi um dos compromissos do PS nas posições conjuntas que assinou em Novembro de 2015. A um ano do fim da legislatura, a palavra dada está longe de ser honrada.

O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, acompanhado pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, numa visita ao Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa. 6 de Janeiro de 2018
O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, acompanhado pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, numa visita ao Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa. 6 de Janeiro de 2018CréditosTiago Petinga / Agência LUSA

O AbrilAbril consultou as estatísticas do Portal da Transparência do Serviço Nacional de Saúde para perceber em que ponto está um dos compromissos em que, no final de 2015, foi registada nas posições conjuntas a convergência entre o PS e o BE, o PCP e o PEV: «A concretização do objectivo de assegurar a todos os utentes médicos e enfermeiros de família.»

Recorde-se que, na altura, mais de um milhão de utentes não tinham médico de família atribuído. E o primeiro ano completo da responsabilidade do Governo minoritário do PS, 2016, nem correu mal neste particular: o número foi reduzido em cerca de um quarto, para 767 mil utentes. Um ritmo que, a ser seguido, poderia permitir chegar muito perto do objectivo.

Mas essa realidade mudou drasticamente em 2017 e, no início de 2018, o número de utentes sem médico de família continuava acima dos 700 mil. Recorde-se que o ano passado foi marcado pelos atrasos no lançamento dos concursos para a colocação dos médicos recém-especialistas, nomeadamente em Medicina Geral e Familiar.

Segundo denúncias do sector, o atraso de meses na colocação destes jovens profissionais levou a que centenas tivessem saído do SNS, seja para o estrangeiro ou para o sector privado.

Os últimos dados disponíveis, relativos a Abril, mostram uma ligeira redução, a primeira neste ano, e o valor desceu abaixo dos 700 mil pela primeira vez. Mas, com pouco mais de um ano até ao final da legislatura, parece estar cada vez mais longe o cumprimento do objectivo, ainda para mais com o desleixo com que o Ministério tratou da generalização do horário semanal de 35 horas no sector.

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