Aproveitando o facto de os recém-eleitos deputados se reunirem na Assembleia da República para discutir o Programa do Governo, apresentado no sábado, manifestantes solidários com o povo palestiniano vão marchar, a partir das 18h, desde o Largo Camões até à porta do Parlamento, em Lisboa.
O palco do protesto não é simbólico. Os activistas vão reclamar ao novo Governo e ao Presidente da República o cumprimento da Constituição, designadamente dos artigos 7.º e 8.º, respeitantes às relações e ao direito internacional, bem como das diversas resoluções da ONU pelo reconhecimento do Estado da Palestina, de que Portugal é signatário.
Além do reconhecimento do Estado da Palestina por parte do Governo português, que «há muito já o devia ter feito», as organizações promotoras exigem «um cessar-fogo imediato e permanente, o fim dos bombardeamentos e dos crimes israelitas, o fim do cerco à Faixa de Gaza».
Também para amanhã estão agendadas duas demonstrações de solidariedade com o povo palestianiano. Entre as 7h e as 9h acontecerá um buzinão na Ponte 25 de Abril. Às 10h, serão colocadas, durante um acto público, bandeiras da Palestina na Avenida Luísa Todi, em Setúbal, junto ao coreto.
São promotores das iniciativas o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN), o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e o Projecto Ruído – Associação Juvenil.
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