Em nota publicada nas redes sociais, a estrutura da CGTP-IN que representa os jovens trabalhadores, a Interjovem, evocou «o espírito criativo e transformador da juventude, que luta e reivindica por um mundo melhor, como foi em 1947, no acampamento em Bela Mandil», mesmo tendo sido «severamente reprimidos pela polícia política».
Para a estrutura, este é um dia que «deve ser celebrado por isso em luta, como o fizeram os jovens trabalhadores na passada quinta-feira, dia 25 de Março com as grandes manifestações no Porto e em Lisboa». Estas acções tiveram como reivindicações «mais emprego, mais salário, mais estabilidade».
«Com coragem e confiança, com alegria e criatividade, os jovens prosseguirão a luta em cada empresa, serviço e local de trabalho por melhores condições de vida e de trabalho», pode ainda ler-se no documento.
«Mil lutas» para um futuro com direitos para a juventude
Também a JCP assinalou o dia, com uma acção no Largo José Saramago, em Lisboa, que contou com a participação de dezenas de jovens.
O secretário-geral do PCP também marcou presença e assinalou as acções de luta recentes, quer dos estudantes, quer dos jovens trabalhadores e lembrou que a precariedade e baixos salários, que afectam particularmente os jovens «permitem ao capital acentuar a exploração, mas que significam instabilidade na vida» da juventude.
Estiveram presentes diversas reivindicações, tanto em mensagens colocadas no local, como na intervenção de Jerónimo de Sousa, que lembram que os jovens querem ter acesso à educação, à cultura, à saúde, ao desporto, a um ambiente ecologicamente equilibrado e não se conformam as «discriminações mais abjectas pelo país de origem, pela cor da pele, pela orientação sexual, pela afirmação da identidade de cada um».
Os jovens comunistas têm agendado o seu 12.º Congresso, para os dias 15 e 16 de Maio, em Vila Franca de Xira, «Mil lutas no caminho de Abril – Organizar, Transformar».
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