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|Encontro pela Paz

Foram mais de 700 em Loures para defender a paz

Corroborando o lema «Pela Paz, todos não somos demais», o encontro realizado no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, juntou mais de 700 participantes oriundos de vários pontos do País. 

Créditos / Encontro pela Paz

O sucesso do encontro que resultou da iniciativa do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) antevia-se no processo preparatório, no qual participaram mais de 45 organizações e entidades, e figuras emblemáticas como o ex-bispo das Forças Armadas, Dom Januário Torgal Ferreira. 

Ao longo do dia de sábado foram partilhadas análises, experiências e pontos de vista relacionados com os temas principais do encontro: «Paz e Desarmamento», «Cultura e Educação para a Paz» e «Solidariedade e Cooperação», resultando num todo «coerente e particularmente rico», revela a comissão promotora num comunicado.

Além dos dirigentes e activistas das organizações envolvidas, participaram no encontro sindicalistas, autarcas, padres, militares, professores, jornalistas, investigadores, juristas e estudantes.

A abertura esteve a cargo dos presidentes da Câmara Municipal de Loures e da direcção nacional do CPPC, Bernardino Soares e Ilda Figueiredo, respectivamente. No encerramento, coube a Solange Pereira, presidente nacional da Juventude Operária Católica (JOC), ler o «Apelo à Defesa da Paz».

O documento saúda todos quantos promoveram a iniciativa e deram o seu contributo para «alargar a convergência de vontades e a acção em defesa da paz», enquanto «condição indispensável para a liberdade, a soberania, a democracia, o progresso social e o bem-estar dos povos». 

Reconhecendo que «a defesa do espírito e dos princípios da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional é base fundamental para o fim do militarismo, da corrida aos armamentos e da guerra», as organizações apelam à promoção de uma cultura de paz e de solidariedade, com particular atenção aos povos que são vítima de ingerência, agressão e opressão, incluindo os refugiados.

No âmbito da educação para a paz, chama a atenção para a realização de iniciativas com escolas, associações e autarquias em torno do Dia Internacional da Paz, a 21 de Setembro, e dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mas não só.

«Conscientes da premência do fim das armas de extermínio em massa, nomeadamente de todas armas nucleares, afirmamos o nosso empenho e apelo a que se promovam iniciativas públicas que não esqueçam os bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasáqui e o Dia Internacional para a Abolição Total das Armas Nucleares (26 de Setembro) e pugnem pela assinatura e ratificação por Portugal do Tratado de Proibição das Armas Nucleares», lê-se no apelo.

No plano nacional, evidenciam a necessidade de, em 2019, comemorar os 45 anos da Revolução de Abril, «que acabou com 48 anos de fascismo e 13 anos de guerra colonial», e «consagrou na Constituição da República Portuguesa importantes princípios de relações internacionais para Portugal e o povo português».

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