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Estudantes na rua por mais financiamento para o Ensino Superior

Em manifestação, os alunos exigiram ao Governo do PS a resolução de problemas decorrentes da suborçamentação do sector, como cantinas sem condições ou a insuficiência das residências e das bolsas.

Manifestação dos estudantes do Ensino Superior junto à Direcção-geral do Ensino Superior, em Lisboa, a 27 de Novembro de 2019.
Manifestação dos estudantes do Ensino Superior junto à Direcção-geral do Ensino Superior, em Lisboa, a 27 de Novembro de 2019. Créditos / AEFCSH

Centenas de estudantes de diversas instituições do Ensino Superior, marcharam, na tarde desta quarta-feira, em Lisboa, do Saldanha até as instalações da Direcção-Geral do Ensino Superior.

Os estudantes lutam «por mais financiamento, mais residências, mais bolsas e pela resolução dos problemas específicos que os afectam», segundo comunicado da Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (AEFCSH) enviado às redacções.

Essas foram as razões que motivaram a AEFCSH a lançar aos «estudantes e aos seus representantes no movimento associativo», um «repto de luta» para a realização de «várias acções de luta nas suas Instituições de Ensino Superior (IES)».

O documento refere ainda a existência de «outras acções de agitação, abaixo-assinados e iniciativas a decorrer em várias IES por todo o País», entre as quais se anuncia uma acção de luta dos estudantes do Ensino Superior do Porto, a ocorrer em 5 de Dezembro, no Polo da Asprela, pelas 18h.

Vale a pena lutar

Os estudantes valorizam as vitórias da sua luta, que permitiram que o ano lectivo 2019/2020 se tenha iniciado com elementos novos e positivos que vão ao encontro de algumas das suas reivindicações.

Se não tivesse sido a luta que os estudantes foram travando nos últimos, não se teria verificado «a redução do valor da propina no 1.º ciclo para 872€, a criação de um plano nacional de alojamento e o reforço do complemento de alojamento», lê-se na nota da AEFCSH.

Não obstante, subsistem fundamentos para a continuação da luta como «cantinas sem condições, preços elevados das refeições sociais, residências universitárias insuficientes e falta de alojamento condigno», questões que, segundo a associação de estudantes, «não podem ser dissociadas do subfinanciamento crónico do Ensino Superior por parte do Estado».

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