Trata-se de uma lista que se apresenta como a «expressão das aspirações democráticas de quem produz no Douro Vinhateiro» e que, segundo os próprios, resulta de um grande movimento de viticultores em defesa de uma Casa do Douro forte, em defesa dos verdadeiros interesses de todos aqueles que dão vida à região, assumindo o objectivo de «proceder à inventariação e avaliação da situação patrimonial da Casa do Douro, com a entrega do património remanescente da liquidação das dívidas».
Para a candidatura «Devolver o Douro aos Pequenos e Médios Viticultores», importa contrariar «o domínio das casas exportadoras e de um mercado que, favorecendo o comércio, arruína milhares de pequenos e médios viticultores». Nesse sentido, pretende restaurar a Casa do Douro, enquanto associação pública, apresentando um conjunto de propostas, nomeadamente, a garantia do rendimento dos pequenos e médios viticultores, através do pagamento justo das uvas, e a regulação da produção e do mercado do vinho. Por outro lado, promete também proceder ao planeamento do sector, promovendo «contratos entre compradores e produtores de uva, salvaguardando os interesses dos pequenos e médios produtores».
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