Segundo o SEP (CGTP-IN), há muito que os governos e as administrações «tinham traçado o fim da Urgência do Hospital Geral do Covões», sublinhando que, nos últimos meses, a administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra «foi descaracterizando o acesso dos utentes àquela urgência, até que deixou de haver referenciação do INEM para ocorrer a situações de urgência». Por outro lado, «à boleia das proclamadas sinergias da fusão dos hospitais de Coimbra, da dita reestruturação da rede de referenciação de diversas especialidades médicas, da economia de escala e o que mais lhes interessou e interessa, para o ataque e descaracterização do SNS, o Hospital Geral dos Covões, é o alvo a abater», conclui o sindicato, que aponta «como consequência o necessário caminho de confluência política dos sectores mais interessados no negócio da doença».
Também o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) de Coimbra «rejeita o encerramento das urgências do Hospital Geral dos Covões», alertando para o facto de que «a medida não melhora o atendimento, agravará a sobrelotação no Bloco Central, degradará os cuidados e sobrecarregará os profissionais de saúde».
O MUSP considera ainda que se trata de uma «decisão economicista que desperdiça milhões já investidos em infra-estruturas que poderiam servir melhor os utentes», e defende a reabertura das urgências dos Covões, com o «mais investimento público em médicos, enfermeiros e técnicos».
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