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|Economia

BCP sobe lucros para 85,6 milhões com saída de trabalhadores em Portugal

Os lucros do BCP subiram 70% no primeiro trimestre do ano, exclusivamente à custa da operação em Portugal, onde o banco fechou 37 balcões e fez sair 172 trabalhadores no último ano.

O presidente do BCP, Nuno Amado, à chegada para a apresentação dos resultados do primeiro trimestre de 2018, em Lisboa. 7 de Maio de 2018.
O presidente do BCP, Nuno Amado, à chegada para a apresentação dos resultados do primeiro trimestre de 2018, em Lisboa. 7 de Maio de 2018.CréditosNuno Fox / Agência LUSA

Ao contrário do que sucedeu nos primeiros três meses de 2017, neste ano foi a actividade do banco em Portugal a garantir a maior fatia dos lucros: 44,5 dos 85,6 milhões de euros, segundo os dados revelados ontem pela instituição.

No ano passado, o resultado da operação nacional do banco foi de apenas 9 milhões de euros, enquanto a actividade internacional rendeu 41,1 milhões de euros – valor idêntico ao registado neste ano.

Este período coincidiu com uma evolução contraditória no que diz respeito ao número de balcões e trabalhadores em Portugal e no estrangeiro: no primeiro caso, verificou-se uma redução, no segundo, uma subida.

O encerramento de balcões em Portugal chegou aos 6% e a redução do número de trabalhadores ultrapassou os 2%, enquanto na actividade internacional o banco regista uma subida de cerca de 1% em ambos os indicadores.

De acordo com dados da Associação Portuguesa de Bancos que o Correio da Manhã revela na sua edição de hoje, a redução no número de balcões e de trabalhadores na última década, em todo o sector, ronda os 20%. Desde 2007, a banca nacional fechou 1571 agências e fez sair 11 874 trabalhadores. No mesmo período, recebeu mais de 18 mil milhões de euros, apenas em injecções directas de capital ou através de instrumentos de dívida. O valor deve continuar a subir nos próximos anos, com os dossiês relativos aos bancos falidos (BPN, BES/Novo Banco e Banif) por fechar.

O BCP foi, dos bancos privados que não chegaram a falir, aquele que mais dinheiro do Estado recebeu no âmbito da intervenção da troika – 3 mil milhões de euros, que o Estado só recuperou integralmente no ano passado.

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