O estudo revelado na sexta-feira indica que 37% dos homens inquiridos usufruiu de licença de parentalidade, um número ainda assim superior à média europeia de 20%, e que 20% ponderam fazê-lo, embora sejam as mulheres (67%) que mais o fazem.
Os homens portugueses surgem ainda em destaque entre aqueles que consideram que a opção de tirar licença por motivos familiares é mal vista pelos colegas, com 33% dos inquiridos a corroborar esta afirmação, uma percentagem que só é superada por Grécia (43%), Chipre (40%) e Bulgária (34%).
Dos portugueses, 61% defendem que é mais fácil para a mulher gozar a licença parental, um número consideravelmente superior à média comunitária de 52%, enquanto 45% consideram que optar por esta opção tem um impacto negativo na carreira profissional (39% a nível da União Europeia [UE]).
Apesar da renitência em usufruir da licença parental, 35% dos homens nacionais sentir-se-iam encorajados a ficar em casa com os seus filhos caso recebessem uma maior compensação financeira durante o período de licença, e 32% se tivessem mais garantias de que a sua carreira não sairia prejudicada.
Para este estudo, o Eurobarómetro entrevistou 26 582 homens com menos de 65 anos dos 28 países da UE entre 26 de Junho e 5 de Julho, mil dos quais portugueses.
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