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Utentes dizem que «administração dos CTT continua a agir de forma cega»

Para o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos do Porto, o anúncio do encerramento da loja dos CTT do Amial revela que a administração da empresa «continua a agir de uma forma cega», sem «conhecimento cabal da localização» de cada serviço.

Esta tarde, uma manifestação de trabalhadores e utentes, que parte do Marquês de Pombal, irá exigir ao primeiro-ministro a reversão da privatização da empresa
Esta tarde, uma manifestação de trabalhadores e utentes, que parte do Marquês de Pombal, irá exigir ao primeiro-ministro a reversão da privatização da empresaCréditosManuel de Almeida / Agência Lusa

O encerramento da loja dos Correios do Amial, na freguesia de Paranhos, foi um dos anunciados na semana passada pela administração dos CTT, mas o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do Porto revela num comunicado que, «caso fosse por diante, o encerramento iria afectar não só os mais idosos, mas também a restante população, uma vez que se encontra localizada numa zona particularmente movimentada, com muita oferta de comércio e serviços».

A nota explica que os Correios do Amial servem não só os moradores de Paranhos, mas também os residentes de São Mamede de Infesta (Matosinhos), dos bairros do Regado, Carriçal, Agra do Amial, Paranhos, São Tomé e Bom Pastor, bem como os «imensos alunos que frequentam as escolas do Ensino Superior, como é o caso do ISEP [Instituto Superior de Engenharia do Porto]».

O MUSP reitera que a decisão «tem que ser revertida» e denuncia a promessa da administração dos CTT de que os encerramentos serão compensados com outras aberturas em locais próximos, «o que não é de todo verdade».

«Dizer que a estação do Amial será substituída por uma que irá abrir nas redondezas (junto ao Hospital de São João) não é verdade», admitindo que ficará «muito longe da actual e com acessos muito sinuosos, principalmente para os que têm dificuldades de mobilidade». Para se perceber melhor, o MUSP explica que a deslocação ao «novo posto» obrigará os utentes a atravessar a Estrada da Circunvalação (interior e exterior)​​.

Os utentes alertam para que a «modernização de que tanto falam» não seja feita «contra as populações e pondo de parte uma camada da população que está envelhecida, mas que tem todo o direito a ser tratada de uma forma digna e respeitosa», assim como o «imenso comércio local existente».

Recorde-se que, dos 22 encerramentos anunciados em Janeiro pela administração dos Correios, constavam já as lojas da Asprela, Areosa e Galiza, na cidade do Porto, somando-se agora o encerramento da loja do Amial.

Entre 2011 e 2017, foram encerradas no Porto 11 estações dos CTT. O MUSP apela à população para que «não se resigne e esteja atenta, pois outras supresas poderão vir a seguir».

Durante a manifestação organizada pelo PCP, esta segunda-feira, contra o encerramento da loja do Amial, a vereadora Ilda Figueiredo adiantou que hoje levaria o assunto à reunião da Câmara Municipal do Porto.

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