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|Câmara Municipal do Barreiro

União dos Sindicatos de Setúbal contesta boicote à 3.ª travessia do Tejo

O município do Barreiro (PS) está a promover a caducidade da reserva dos terrenos reservados à construção da 3ª ponte sobre o Tejo: «um atentado contra o desenvolvimento» da região, defendem sindicatos da CGTP.

Frederico Rosa, do PS, é o actual presidente da Câmara Municipal do Barreiro 
Frederico Rosa, do PS, é o actual presidente da Câmara Municipal do Barreiro Créditos / PS Barreiro

A consulta pública, promovida pela Câmara Municipal do Barreiro (CMB), termina hoje, 12 de Junho de 2023. Sendo favorável, a autarquiva vai assumir a caducidade da reserva de solo afecta à faixa de servidão non aedificandi (área onde não é permitido erguer edificado) na zona reservada para a 3ª ponte sobre o Tejo, autorizando à construção nesse local. 

Segundo a CMB, o requerente propõe a construção de quatro lotes na Mata dos Lóios: seis edifícios de um único piso (um retail park) e um afecto ao uso habitacional, onde se estima a execução de, no máximo, 335 fogos. Uma petição pública contra a decisão do executivo PS já recolheu mais de 470 assinaturas.

Se se verificar, seria «mais um atentado contra o desenvolvimento dos concelhos do Barreiro, Moita, Palmela e Sesimbra, colocando em causa o pleno aproveitamento do potencial produtivo existente na Península de Setúbal», defende a União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN).

«A construção desta travessia entre as duas margens do Tejo, vem resolver os problemas de mobilidade existentes quer para pessoas, quer para mercadorias, encurta percursos e tempos de deslocação, descongestiona as travessias existentes a poente e a nascente, e liga por ferrovia directamente os portos de Lisboa, Setúbal e Sines e várias localidades a Lisboa». Geraria, afirmam os sindicatos, «enormes benefícios sociais de bem estar, ambientais e económicos para o país».

A 3.ª travessia do Tejo é um projecto que vem sendo, sucessivamente, adiado, não obstante os inúmeros pareceres que demonstram a sua importância e viabilidade. A solução Chelas-Barreiro é, aos dias de hoje, a opção que reúne maior consenso, tendo sido incluída no Plano Ferroviário Nacional, apresentado pelo Governo PS no final de 2022.

Embora as populações de Lisboa e Barreiro estejam separadas por apenas 9,45 km de distância, em linha recta, o trajecto rodoviários entre as duas cidades é de quase 40km, podendo demorar entre 30 min ou 1h de viagem. Sem contar com esperas, o tempo médio do percurso fluvial é de 20 min.

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