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|Metropolitano de Lisboa

Projecto de linha circular é «opção errada», alertam utentes e trabalhadores

Os utentes dos transportes de Lisboa e os trabalhadores do Metropolitano defendem que uma linha circular entre o Cais do Sodré e o Campo Grande é má opção para a mobilidade das populações.

CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

As posições tomadas pela Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa (CUTL) e pela Comissão de Trabalhadores (CT) do Metro surgem no âmbito da consulta pública de avaliação de impacte ambiental ao projecto de prolongamento do Metropolitano de Lisboa, entre as estações do Rato (Linha Amarela) e do Cais do Sodré (Linha Verde), incluindo as novas ligações aos viadutos do Campo Grande, promovida pela Agência Portuguesa de Ambiente (APA).

O objectivo é obter uma linha circular a partir do Campo Grande com as linhas Verde e Amarela, passando as restantes linhas a funcionar como radiais – linha Amarela de Odivelas a Telheiras, linha Azul da Reboleira a Santa Apolónia, e linha Vermelha, de São Sebastião ao Aeroporto.

A CUTL denuncia num comunicado que esta é «uma opção errada» que irá «degradar ainda mais» a oferta às populações da zona Norte de Lisboa, designadamente as servidas pelas estações da Ameixoeira, Lumiar, Quinta das Conchas e Telheiras, que serão obrigadas a mudar de linha no Campo Grande para acederem ao centro da cidade. 

A alteração, lê-se no texto, prejudicaria ainda as populações de Benfica, S. Domingos de Benfica, Carnide ou mesmo dos Olivais e Marvila, «uma vez que o projecto visa concentrar meios – materiais e humanos – na linha circular, desinvestindo nas futuras linhas radiais».

Não bastasse, os utentes alertam que, com este projecto, se adiaria o prolongamento da rede para as zonas da cidade «onde esta faz mais falta – zona ocidental de Lisboa e o prolongamento até Loures», e apelam à APA para que chumbe o projecto.

«Não serve a cidade nem a área metropolitana»

A CT do Metro de Lisboa partilha as preocupações da CUTL e alerta para questões como as condições de segurança, designadamente na futura estação da Estrela devido à profundidade, e «os elevados custos destas obras, que não parecem ter um reflexo racional no benefício futuro que se pretende obter». 

A posição assumida pela CT parte das conclusões aprovadas por unanimidade num plenário realizado no dia 13 de Agosto, onde se conclui que o projecto «não corresponde às necessidades da empresa, da cidade, nem da Área Metropolitana de Lisboa», uma vez que «não contribui para melhorar as acessibilidades das populações, não retira carros da cidade e não responde às necessidades das populações da zona ocidental da cidade», podendo mesmo agravá-las.

«Faltam-nos projectos elaborados, estudos científicos sobre a gravidade dos efeitos no factor humano», advertem os trabalhadores, que criticam ainda o ministro do Ambiente por ter afirmado recentemente que os terrenos do Metro, em Sete Rios, iriam ser vendidos para custear a expansão da linha circular.

A CT lembra que a venda destes terrenos «já foi alvo de um despacho governamental e de deliberações da Assembleia e da Câmara Municipal de Lisboa, que determinava que uma eventual venda, com as alterações de uso e aprovação do Plano de Pormenor, se destinaria à constituição do Fundo de Pensões dos Trabalhadores do Metro».

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