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|serviço público postal

População de Arraiolos recusa ficar sem CTT

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do concelho de Arraiolos, vai realizar uma concentração no dia 12 de Outubro contra o anunciado encerramento dos CTT.

Os CTT, uma empresa pública rentável para as contas do Estado, foram privatizados em 2013 e 2014 pelo governo do PSD e CDS-PP
Os CTT, uma empresa pública rentável para as contas do Estado, foram privatizados em 2013 e 2014 pelo governo do PSD e CDS-PPCréditosBruno Almeida

O protesto, agendado para as 18h, no Largo Dordio Gomes, em Arraiolos, insurge-se contra a intenção, anunciada pela administração dos CTT, de encerrar os serviços prestados na Estação dos Correios da vila e entregar a sua gestão «a parceiros». 

O MUSP realça que, privar a população de um serviço universal, «caminho escolhido desde há muito e que a privatização veio acelerar», coloca em causa a lógica de serviço público e desrespeita os idosos. 

«Basta referir o serviço de pagamento de reformas para perceber os problemas que o encerramento dos CTT traz para as pessoas», elucidam os utentes.  

Nada a celebrar

No Dia Mundial dos Correios, que hoje se assinala, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN) realça num comunicado que as medidas tomadas pelos accionistas dos CTT, «que têm paulatinamente reduzido a rede postal pública», não dão motivos para celebrar. 

«Devemos celebrar o corte e a deterioração desse serviço ao mesmo tempo que concomitantemente se desinveste no correio em favor do bendito Banco CTT? Devemos celebrar a delapidação do património físico e de imagem dos Correios, que o capital privado recebeu do Estado no processo da criminosa privatização, só para que os já referidos accionistas recebam anualmente de dividendos, mais do que a empresa [...]?», lê-se no texto.

Para o SNTCT, que defende a urgente reversão da privatização dos CTT, o caminho traçado pelos gestores da empresa – com 500 anos de história, ameaça acabar com o serviço de correios em 2020, restando apenas a «apetecível» marca CTT.

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