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|liberdades e garantias

Moedas questionado sobre remoção de cartazes da manifestação Casa para Viver

Os vereadores do PCP questionaram Carlos Moedas, por ter tido conhecimento do facto da Câmara Municipal de Lisboa  ter andado a retirar cartazes da manifestação Casa para Viver agendada para o próximo dia 27 de Janeiro.    

CréditosAntónio Pedro Santos / Lusa

O direito à Habitação parece ser uma espinha na garganta de Carlos Moedas e do seu executivo PSD/CDS. Os novos tempos prometidos são cada vez mais velhos tempos em que se avoluma a quantidade de pessoas sem casa para viver, com o aval do presidente da Câmara. 

A verdade é que a política de Habitação da Câmara Municipal tem sido alvo de enorme contestação enquanto, simultaneamente, Carlos Moedas procura vender uma imagem de uma gestão autárquica que corresponde às aspirações dos trabalhadores, mas afastando-os da capital e entregando-a aos detentores do grande capital. 

Se há um braço de ferro entre quem exige uma casa para viver e Carlos Moedas, o mesmo não existe por culpa de quem reivindica e parece que mais uma vez isso ficou evidente. Numa tentativa de apagar a realidade, ao que parece, os serviço da Câmara Municipal de Lisboa receberam orientações para remover os cartazes alusivos à manifestação Casa para Viver, agendada para o próximo dia 27 de Janeiro.

Neste sentido, os vereadores do PCP na Câmara de Lisboa procuraram apurar o sucedido e endereçaram uma questão a Carlos Moedas. Segundo a nota de imprensa dos comunistas, a ser verdade, acção camarária reveste-se de gravidade, já que isso significa que «a Câmara de Lisboa está por essa via a limitar o Direito à Liberdade de
Expressão» e «consequentemente a violar a Constituição da República Portuguesa no que respeita ao livre exercício dos direitos, liberdades e garantias».

Por estas razões, os vereadores questionam se o presidente tem conhecimento da situação e se sim, qual é a justificação para tal acção. Os comunistas perguntam ainda se, caso se verifique conhecimento e por sua vez o reconhecimento, o mesmo irá ordenar que se reponha a legalidade e o respeito pelo livre exercício dos direitos, liberdades e garantias constitucionalmente consagrados. 

Esta não é a primeira vez que Carlos Moedas «embirra» com propaganda política, já que neste mandato mandou retirar, com uma justificação estética, os outdoors dos partidos políticos que estavam localizados na rotunda do Marquês de Pombal. 

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